O Santo André apresentou mais um reforço para o grupo do técnico Sérgio Guedes na temporada 2009: Elvis, 28 anos, um dos principais personagens na conquista da Copa do Brasil 2004.

Ao marcar o segundo gol sobre o Flamengo - num desvio de calcanhar na frente do goleiro Júlio César (agora na Inter de Milão e na Seleção Brasileira) - o ágil canhotinha entrou para a galeria dos heróis do clube.

No dia seguinte, um jornal carioca deu na manchete que Elvis não morreu e ainda matou o Flamengo no Maracanã. "Antes, participei diretamente dos 4 a 4 contra o Palmeiras (no Palestra Itália). Cobrei um escanteio e o Sandro Gaúcho só escorou para marcar o segundo gol. No finzinho, executei o cruzamento da esquerda e o Tássio, de cabeça, garantiu a nossa vaga na semifinal contra o 15 de Campo Bom (na época, do técnico Mano Menezes, hoje no Timão). Como esquecer de tantas imagens aqui no Santo André? Olha, não esqueça de contar que estou muito feliz. Aqui é a minha casa", comemorava Elvis Gustavo de Oliveira Sá, ontem à tarde, depois de ouvir muitos votos de boa sorte do presidente Ronan Maria Pinto e do novo diretor de Futebol, Juraci Catarino, na presença do empresário Alexandre de Oliveira, que negociou o retorno do atleta.

Além do Santo André, compõem o currículo de Elvis: Vitória-BA, Botafogo-RJ, Guarani, Marília, Ituano, Vila Nova-GO e Campinense.

Quanto a Pablo Escobar, da seleção boliviana, Ronan e o representante do meia-atacante saíram da reunião às 21h de ontem sem que definissem a transferência. O presidente contou que "ainda restam alguns detalhes que serão resolvidos provavelmente na segunda-feira."