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Região não instala decoração natalina em prédios e vias públicas
Fernanda Russo Filomeno
Especial para o Diário
10/12/2008 | 07:05
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Denis Maciel/DGABC


Os poucos enfeites espalhados pelas sete cidades da região levam a crer que o Grande ABC passará o fim de ano com poucas referências às festividades. Falta de verba municipal e restrições causadas pelas eleições são algumas das alegações dadas pelas administrações para justificar a ausência dos adornos.

Tradicionalmente, a montagem da decoração começa em 6 de dezembro. Porém, até o início desta semana poucas ruas estavam ornamentadas.

A Rua Marechal Deodoro, principal centro comercial de São Bernardo, não possui nenhum enfeite. O mesmo ocorre com as avenidas São José, Fábio Eduardo Ramos Esquível e Praça Castelo Branco, em Diadema, ou com a Avenida Barão de Mauá, em Mauá.

Em São Caetano, a Avenida Goiás, sempre muito decorada, tem poucos ornamentos, diferentemente das áreas comerciais, como as ruas Visconde de Inhaúma e Santa Catarina.

As menores cidades da região, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, enfeitaram as ruas centrais com apoio das associações comerciais e de empresas. Rio Grande da Serra tem até uma árvore de Natal instalada na entrada do município.

Os prédios das próprias administrações são a mostra da pouca adesão ao clima festivo. As duas principais cidades da região, Santo André e São Bernardo, que em outros anos enfeitaram os prédios das administrações, neste ano ainda não há nenhum sinal de que receberão iluminação especial.

A Prefeitura de Santo André repassou R$ 200 mil para a Acisa (Associação Comercial e Industrial de Santo André) para que enfeitasse as ruas do Centro da cidade e informou que o Paço ainda será iluminado, mas ontem a estrutura ainda não havia sido montada.

Pelas ruas, as pessoas sentem falta da decoração e algumas acreditam que a transição de governo seja a responsável pela ausência dos ornamentos. "Acho que os enfeites não foram colocados porque como eles (prefeitos) perderam as eleições, não têm mais interesse em enfeitar nada", afirma José Monteiro, morador de São Bernardo.

"Todo mundo culpa a crise. A gente paga imposto. O mínimo que podiam fazer era enfeitar nossas cidades", comenta Maricélia Vieira do Nascimento, também de São Bernardo.

A Prefeitura de Diadema informou que os enfeites não foram colocados por conta dos limites impostos em virtude do ano eleitoral. As prefeituras de Mauá e São Bernardo não haviam se pronunciado.




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