De acordo com a reconstituição, Moura e Domingues chegaram à fábrica de pães na madrugada do dia 22 e esperaram que a vítima virasse as costas para bater pelo menos quatro vezes na sua cabeça. Moura deixou o cano utilizado no crime estrategicamente escondido no dia anterior.
Depois de matarem Patrocínio, enquanto ele trabalhava em um dos fornos, os criminosos saíram da fábrica levando o dinheiro – moedas e notas que seriam entregues a fornecedores de farinha e outros insumos para a produção de pães – em duas sacolas plásticas.
Já na rua, uma das sacolas rasgou, e passaram a escapar moedas. A dupla de assassinos foi presa por policiais que seguiram o rastro.
Dias depois do crime, sem autorização da Justiça para prisão temporária dos dois réus confessos, a polícia teve de soltá-los. Moura e Domingues foram novamente presos, em casa, logo que os mandados saíram.
Três peritos do IC, investigadores e a delegada de Homicídios de São Bernardo, Kátia Cristófaro Marinelli, participaram da reconstituição. O laudo do procedimento desta sexta deve ficar pronto em 30 dias. Até esta sexta, com a crônica falta de vagas no sistema prisional, a dupla de homicidas era mantida nos corrós do 1º e 3º DPs de São Bernardo.
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