A iniciativa foi bem-aceita pela população que compareceu aos postos de saúde. Na USF (Unidade de Saúde da Família) da Vila Lopes, no início da tarde, a fila foi grande e chegou à calçada. “Esse tipo de trabalho é importante. Por isso resolvi vir”, disse Vanessa Cristina Pereira, que levou o sobrinho Moisés, de 10 meses, de quem cuida diariamente. “Acho importante essa preocupação com a alimentação, por isso, uso muitos legumes nas sopas que faço para o Moisés.”
Com os dados nas mãos, a Prefeitura promete acompanhar mais de perto a rotina das crianças desnutridas ou em risco de desnutrição. Uma das que deve integrar a listagem é Fernanda. Aos 5 anos, ela pesa 16 Kg quando nessa faixa etária o peso ideal é de 19 a 20 Kg. Além do acompanhamento em casa por agentes de saúde, as crianças contarão com orientação pediátrica.
“Devemos criar um ambulatório para dar orientações sobre alimentação”, afirmou a secretária da Saúde da cidade, Maria Luiza Malatesta. A preocupação, segundo ela, não se deve apenas à desnutrição. “A obesidade também é um problema que requer atenção.” Entre as crianças atendidas ontem, uma de 12 anos pesava 78 kg.
Segundo os agentes da saúde, a desnutrição é maior nas crianças até 2 anos, principalmente nos casos de falta do aleitamento materno. A intenção da Prefeitura com o mapeamento é saber onde estão as crianças com problemas e fazer o acompanhamento médico.
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