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CDHU assina convênio para auxílio-aluguel
Fábio Munhoz
Do Diário do Grande ABC
15/04/2011 | 07:48
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As 701 famílias de Mauá que ficaram desabrigadas ou desalojadas após as chuvas do início do ano vão ganhar um alento a partir de hoje. A CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano) assinará convênio com a Prefeitura para iniciar o pagamento do auxílio-moradia emergencial, no valor de R$ 300.

Segundo a companhia, o auxílio será pago até que as famílias possam retornar às moradias ou recebam atendimento habitacional definitivo. Os moradores que receberão o benefício foram determinados pelas defesas civis municipal e estadual.

Do total de beneficiários, 362 famílias também receberão parcela única de R$ 1.000, referente ao programa Novo Começo. "Esse dinheiro é para as famílias que perderam móveis e eletrodomésticos poderem comprar novos produtos", explicou o secretário estadual adjunto de Habitação e presidente da CDHU, Marcos Penido.

O gestor disse que o pagamento dos benefícios é consequência do estado de emergência no município, que foi decretado na edição do Diário Oficial da União do dia 10 de fevereiro.

O presidente comentou que a assinatura do convênio foi definida após reunião realizada anteontem entre o secretário estadual de Habitação, Silvio Torres, e o prefeito de Mauá, Oswaldo Dias (PT). A deputada estadual Vanessa Damo (PMDB) também participou de audiência com Torres. Procurada, a Prefeitura de Mauá não se manifestou sobre a assinatura do convênio.

HISTÓRICO
Desde janeiro, seis pessoas morreram no município após deslizamentos e enchentes. A maioria dos acidentes ocorreu no morro do Macuco, no Jardim Zaíra.

No início de março, desabrigados acusaram Oswaldo de interromper o pagamento do auxílio-aluguel.

No dia 17, a Prefeitura entregou cinco unidades habitacionais para vítimas da chuva.

 

Diadema espera solução ainda em abril

A Prefeitura de Diadema se reuniu nesta semana com o secretário estadual adjunto de Habitação e presidente da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano), Marcos Penido, para definir a situação das 1.050 famílias que vivem no entorno da Rodovia dos Imigrantes. Também participaram da reunião representantes da Artesp (agência que regula as concessões de rodovias) e da Ecovias.

"Estamos montando um acordo entre todas as partes, pelo qual a CDHU irá construir unidades habitacionais para dar atendimento definitivo às famílias", explicou Penido.

A expectativa do secretário municipal de Habitação, Márcio Vale, é de que o protocolo que definirá as atividades de cada parte envolvida fique pronto ainda neste mês. "Na próxima reunião, que deverá acontecer nas próximas semanas, deveremos ter um cronograma de datas para definir prazos para os procedimentos", explicou Vale.

O secretário revelou que a administração municipal já ofereceu quatro terrenos para que a CDHU construa unidades habitacionais. A companhia ainda está analisando as áreas.

O presidente da companhia informou, no entanto, que os terrenos seriam suficientes para abrigar as famílias. A CDHU estuda também manter parte das famílias em áreas próximas à rodovia, mas com menor risco à segurança. "Para as que puderem permanecer, será feito programa de urbanização", explicou. A estimativa é de que 500 famílias continuem no local.




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