Cheida disse que esperava que o partido se modernizasse e aceitasse as críticas. "Nao vimos nenhum progresso nisso", avaliou. Segundo ele, enquanto esteve à frente da prefeitura de Londrina, entre 1993 e 96, tentou fazer uma "administraçao plural e democrática", convidando pessoas de outros partidos e alguns nao ligados a partidos políticos para ajudá-lo. "Fui muito criticado por isso", reclamou.
Segundo ele, a "gota d'água" para a decisao de deixar o partido foi o apoio do PT à campanha "Fora FHC". "É uma proposta golpista, em que o PT entra a reboque de outro partido", disse, referindo-se ao PDT. "Por mais que discorde do presidente, nao se pode simplesmente abortá-lo, pois foi eleito democraticamente", argumentou. "Eu sigo o ditado que diz que os incomodados se retirem, por isso estou me retirando."
Apesar de ter recebido convites do PPS e do PMDB, o ex-prefeito ainda nao se definiu sobre os rumos partidários. "Quero participar das eleiçoes do próximo ano, mas ainda nao sei se como candidato", afirmou.
Desde que perdeu as eleiçoes para deputado federal no ano passado, Cheida tem se dedicado à medicina, trabalhando em quatro hospitais, além de dar aulas em escolas de Londrina. Ele também acaba de escrever um livro didático de Biologia, que será editado no próximo ano.
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