"Nao é frescura, nao. Nao é palhaçada, nao. Isso aqui é futebol profissional. A gente tem muita responsabilidade. Enfrentar o Vasco de igual para igual nao é coisa para qualquer um", esbravejou Jair Picerni com a pergunta de um repórter, que repercutia os comentários de técnicos experientes - que julgam ser "fácil" entrar na defesa do Azulao. "Isso é piada, vocês (jornalistas) nao deveriam fazer essa colocaçao".
Anormal - Jair gostou da atuaçao de sua equipe no empate em 1 a 1 com o Vasco e avaliou que os problemas na troca de bola foram a causa do resultado inesperado. "Erramos um pouco nos passes. Nao foi normal, nao foi normal".
Mas Picerni nem pensa em arrependimento e destaca que nao pode abandonar a ousadia da equipe. "Nós teríamos de arriscar para poder colocar em prática a nossa filosofia", afirmou. "Duas equipes que jogam na ofensividade correm risco de levar gols nos 90 minutos", completou.
Se o lateral César foi um dos mais lembrados pela boa atuaçao na partida, o treinador destacou a importância tática do outro ala. "O Japa (Japinha, lateral-direito) tomou boas iniciativas, desafogou um pouco o César".
O treinador passou tranqüilidade para os atletas depois do empate, ressaltando que o resultado é perfeitamente passível de uma reversao, mas ele mesmo nao esconde a apreensao. "Vem aí o Vasco, um grande time, a torcida...", afirma.
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