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Montadoras argentinas reclamam de novo acordo com o Brasil
Do Diário do Grande ABC
07/04/1999 | 12:47
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Os fabricantes de automóveis reclamaram publicamente esta quarta-feira ao governo argentino a readequaçao dos acordos automotores com o Brasil e a aceleraçao da devoluçao de impostos às exportaçoes, já que, nas atuais condiçoes, "o melhor negócio é instalar as fábricas no Brasil, onde os custos sao menores".

O presidente da Associaçao de Fábricas de Automotores (Adefa), Horacio Losoviz, declarou esta quarta-feira à imprensa que "nao podemos aceitar que no dia primeiro de janeiro do ano 2000 nao haja nenhum regime e tenhamos um regime com taxas zero".

Ele disse também que em uma reuniao que manteve ontem com o ministro de Economia, Roque Fernández, lhe manifestou que o setor "está preocupado com o tema do Mercosul, como vai continuar o regime depois de 2000 e a necessidade do aceleramento dos acordos preliminares alcançados em dezembro do ano passado".

Losoviz assegurou que a queda da produçao no primeiro trimestre se eleva a 50%, um percentual semelhante ao da queda das exportaçoes e de 30% nas vendas internas.

Ele adiantou que ``o acordo (com o Brasil) tem de garantir que a taxa alfandegária zero para o movimento dos produtos precisa ser para empresas instaladas nos dois países'.

O presidente expressou ainda que, ``se alguma vez pensamos em uma abertura total no ano 2000, era em outras condiçoes na regiao, porque além da política de subsídios do Brasil, temos uma desvalorizaçao muito forte que está afetando o tipo de câmbio real'. Enfatizou - em suas reclamaçoes de proteçao - que ``a Argentina se encontra em xeque'.




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