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Lady Gaga ganha biografia precoce
Ângela Corrêa
Do Diário do Grande ABC
02/08/2010 | 07:29
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Divulgação


O livro Lady Gaga - Biografia (Editora Lua de Papel, 246 págs., R$ 35), poderia esperar pelo mais 20 anos para ser lançado. Mas o fato é que a cultura da rapidez somada à crescente popularidade da performer norte-americana fez necessário que ela fosse objeto dessa obra que pretende destrinchar sua vida agora mesmo, em que acaba de completar 24 anos. Não é de se estranhar portanto que a apresentação avise: "a primeira biografia da maior estrela internacional do ano."

O trabalho é da jornalista galesa Helia Phoenix, que se apresenta em seu site como "escritora, ghost-writer e outras coisas também". Aparentemente a autora não realizou muitas entrevistas para contar a trajetória ainda em curso de Stefani Joanne Angelina Germanotta, o nome de batismo da cantora nascida em família abastada de Nova York. Como o trabalho exigia velocidade proporcional ao surgimento de estrelas do tipo, Helia cita como referências muitas entrevistas que a diva pop concedeu desde que começou a chamar a atenção da indústria.

O resultado é uma historinha linear que começa no apartamento na área nobre da Big Apple que a família Germanotta mantém até hoje. Inquieta, a pequena Stefani foi matriculada pela mãe em aulas de piano. Não queria aprender as técnicas, mas era obrigada a sentar-se em frente ao instrumento diariamente. De início, socava as teclas de raiva, até começar a de fato aprender harmonia e a tocar de ouvido. Sua musa? Britney Spears. Quem vê as loucuras que Gaga (pseudônimo emprestado da música Radio Gaga, do Queen) faz para se manter em evidência duvida dos contos que a jornalista coletou sobre a adolescência da biografada, que estudou em colégio católico e não tinha exatamente um comportamento transgressor. Os figurinos bizarros ficaram para a idade adulta.

Foi quando ela abandonou a faculdade de Artes e decidiu morar em um bairro boêmio que seu estilo começou a ser moldado. Sem dinheiro, trabalhou como garçonete e se apresentava em bares enfumaçados. A mania de não usar calças começou aí, quando, ignorada pelos presentes, arrancou a roupa no palco. Drogas, corações partidos, bons amigos que a resgataram. Tudo isso a história tem, mas nada que justifique a urgência.

 




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