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Engenharia oferece amplo leque de atuação e valorização

Carreira atrai jovens com raciocínio lógico e que gostam de solucionar problemas

Natália Fernandjes
Do Diário do Grande ABC
27/10/2015 | 07:00
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O avanço tecnológico aliado ao raciocínio lógico no processo de resolução de problemas são os principais motivadores daqueles que optam pelos tradicionais cursos de Engenharia no período de escolha profissional. Colaboram ainda para que essas áreas estejam sempre no topo entre as mais disputadas o fato da valorização do profissional no mercado de trabalho e o amplo leque de atuação após formado.

O pró-reitor do Instituto Mauá de Tecnologia, Marcello Nitz, destaca que a procura tem sido mais intensa pelas áreas das engenharias de Produção, Química, de Controle e Automação e Mecânica. No caso da Engenharia de Produção, segundo ele, a busca é maior entre aqueles estudantes com perfil mais humano. “Demanda um pouco menos de formação técnica”, detalha.

A vice-reitora da FEI (Fundação Educacional Inaciana), Rivana Marino, destaca ainda a área das engenharias de base, como é o caso da Civil. “Temos bastante procura porque há necessidade de infraestrutura em nosso País, com a construção de rodovias, hidrelétricas, edifícios, pontes”, exemplifica.

Nitz ressalta que uma das vantagens da Engenharia, em detrimento das carreiras tecnológicas mais especializadas, é o fato de sofrer menos com as variações do mercado. “O profissional sai bem formado, tanto na área técnica quanto na parte de gestão. E pode atuar em áreas como geração de energia, indústrias,”

“São cursos exigentes, com duração de cinco anos e que envolvem, além do conhecimento, habilidades práticas, o que exige treino. E há uma recompensa natural, com remuneração e valorização profissional”, complementa o pró-reitor do Instituto Mauá de Tecnologia.

Rivana considera que, além da vocação, é necessário que o jovem tenha um olhar pragmático para os problemas da sociedade e gosto pelas Ciências Exatas. “O mercado de trabalho é bem interessante em termos de possibilidades de carreiras e de crescimento.”

O coordenador do curso de Engenharia de Controle e Automação da Faculdade de Tecnologia Termomecanica, Silvio Celso Peixoto, considera também que o candidato não deve ter preocupação com a dificuldade de aprendizado durante a faculdade. Isso porque, segundo ele, estudantes que tenham deficiências na formação no Ensino Médio têm à disposição programas de nivelamento do conhecimento durante a graduação. “É importante que o aluno tenha predisposição a conhecer as áreas de cálculos e também de computação”, acrescenta.

Boa formação e criatividade evitam problemas durante a crise

De acordo com os especialistas ouvidos pelo Diário, a escolha da profissão a ser seguida não deve levar em conta o momento atual do País. Isso porque as crises econômicas são consideradas cíclicas, além de momento oportuno para a descoberta de novas áreas de atuação.

O pró-reitor do Instituto Mauá de Tecnologia, Marcello Nitz, lembra que a melhor forma de suportar os momentos de incerteza na economia é ter boa formação. “O jovem que ingressa agora vai se formar daqui a cinco anos. Até lá já passou a crise. Ele não pode fazer uma escolha tão importante baseado em um momento. Além disso, é nessa fase que ele vai encontrar oportunidades”, garante.

Para a vice-reitora da FEI (Fundação Educacional Inaciana), Rivana Marino, é importante levar em conta que o Brasil, assim como outros países em desenvolvimento, vai precisar de engenheiros por um bom tempo. “É uma excelente carreira e muito necessária, porque há demanda por infraestrutura”, destaca. 




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