Apesar de ter sido derrubada na madrugada na madrugada desta quinta-feira no plenário do Senado Federal, a CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), imposto que deixará de existir a partir de 1º de janeiro de 2008, poderá voltar a ser cobrada da população brasileira no decorrer do ano.
Nesta sexta-feira, os líderes dos principais partidos de oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PSDB e DEM), maiores responsáveis pela extinção do tributo, admitiram que ele poderá sim voltar a existir no próximo ano.
De acordo com o senador Heráclito Fortes (DEM-PI), a volta do imposto deve ser discutida no âmbito da reforma tributária. "Podemos discutir uma nova CPMF, mas amarrada ao compromisso de reforma tributária. O que não podemos aceitar é prato feito, pacote fechado. A CPMF do formato atual, não aceitamos, mas pode-se colocar um 'botox', tirar umas gordurinhas", assinalou.
Para o parlamentar do Piauí, a luta dos democratas sempre foi contra o aumento da carga tributária, e não especificamente contra a CPMF. Por isso, ele não considera esta mudança de postura um recuo. "O principal erro foi do governo ao partir para o ataque contra a oposição", declarou.
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