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Por que uns têm promoção outros não?
Do Diário do Grande ABC
18/10/2015 | 09:07
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Artigo

Se existe equação para o sucesso profissional e para a ascensão dentro das organizações, certamente esforço e comprometimento são elementos fundamentais. Mas o essencial não é diferencial, ainda mais quando a economia vive recesso e as oportunidades estão ainda mais limitadas. Como garantir a minha empregabilidade e, além dela, galgar promoção? No ranking de competências e habilidades avaliadas para a promoção, a performance e a atitude destacam os talentos da organização.

Performar é verbo inventado, derivado da expressão em inglês ‘performance’, que significa desempenho. Boa performance ou bom desempenho tem sido uma das maiores exigências da contemporaneidade. E tão é verdade que, frente ao ritmo acelerado de trabalho que as metrópoles financeiras instauraram como chave para o sucesso, muitas organizações já reavaliam tal cultura, pois dedicação e assertividade independem de horas trabalhadas. Trabalhar muitas horas nem sempre significa trabalhar com eficiência. Trabalhamos muito ou trabalhamos de forma errada? Os profissionais que se destacam sabem como utilizar o seu tempo de forma mais eficiente.

Mas como tornar o meu trabalho mais efetivo? Além das tarefas executadas com autonomia e precisão, trabalhar com eficiência se desdobra em fazer a tarefa de forma inteligente, pensando além, trazendo soluções e não mais se limitando a relatar problema. As companhias precisam de pessoas que ajudem a modelar a solução, e que esta não impacte nas demais áreas da estrutura. Os profissionais também precisam ter atitude, flexibilidade e força de vontade para encorajar e engajar outras pessoas nas mudanças que se façam necessárias, tornando-se exemplo a ser seguido.

Como recrutadora, há oito anos garimpo no mercado os profissionais que vestem a camisa da empresa que escolheram para serem felizes. E vestir a camisa também significa compactuar do ideal da organização e participar de forma ativa, estando sempre pronto para servir. Na atual conjuntura, precisamos ser flexíveis para nos adaptarmos a essas mudanças e usufruirmos o máximo dos recursos que a situação nos proporcionar.

Ter o olhar de dono do negócio significa ser protagonista da história da empresa da qual faz parte e, tão importante quanto, ser protagonista da própria carreira. Autonomia não se ganha, conquista-se. Com foco no desenvolvimento da própria carreira não se perde tempo competindo com os demais, mas sim competindo com o profissional que fomos ontem, buscando o nosso próprio aperfeiçoamento e auto-superação.

Alana Baldon é sócia-diretora da consultoria Asap Recruiters.

Palavra do leitor

Mochilas
Outro dia, minha neta de 10 anos queixou-se comigo dizendo que estava tendo dores na coluna, motivadas pelo peso de sua mochila escolar. Esse é assunto muito sério, e não há necessidade de ser médico para prever graves lesões na coluna devido ao excesso de peso. É preciso se regulamentar esse tipo de coisa, mas não sei qual o órgão competente. Pelo menos sugiro à Secretaria de Educação de Santo André campanha no sentido de alertar as escolas e os pais, principalmente sobre esse grave problema, sob pena de estarmos originando sérias lesões em nossas crianças, prejudicando em muito sua saúde no futuro. Ou muito antes!
José Bueno Lima
Santo André

Chocada!
Achei muito oportuna a reportagem sobre a facilidade de acesso às drogas pelos alunos dos ensinos Fundamental e Médio no Grande ABC (Setecidades, dia 14 de setembro). Infelizmente, em diversas ocasiões, lamento dizer, fui testemunha ocular do uso de drogas por estudantes de cursinhos, escolas técnicas e colégios conceituados e tradicionais de Santo André, sendo que um dos casos mais graves é o dos alunos da Galeão Carvalhal. Fico chocada com toda essa situação, pois sou profissional da área pedagógica e torço pelo futuro das crianças do Brasil, inclusive com a possibilidade de que portar drogas para consumo próprio não seja mais considerado crime.
Naraiany Pereira
Santo André

Parque Estoril
Informo que os comerciantes do Parque Estoril, no Riacho Grande, em São Bernardo, estão muito descontentes com a administração e com o secretário de Gestão Ambiental, João Ricardo Guimarães, pois são 18 quiosques e só entregaram seis. Quanto aos que faltam, ficam somente as promessas. E mais. As tendas que foram incendiadas até o momento não resolveram nada! Como fica? Queremos solução. Estamos no aguardo de resposta da Prefeitura de São Bernardo.
Roberto Soares
São Bernardo

Guarda noturno
Interrupção do sono por barulho do guarda noturno. Quem nunca foi incomodado de madrugada pelo som da sirene do guarda noturno? Com sirene ou apito, eles não têm o menor constrangimento em apitar em nossas janelas, incomodando 99% da população que não paga pelo desserviço. Até quem paga o faz com medo de represália. Isso é extorsão, além de violar a Lei do Silêncio. Por que não são multados por fazerem barulho madrugada adentro? Se quiserem usar a sirene ou apito, que só o façam em casos de emergência. No resto, que o ‘guarda’ deixe o número do celular para ser encontrado por seus pagantes. Sirene só deve ser usada pela polícia, bombeiro e ambulância, quando necessário. Fica a sugestão para os políticos que, se abraçarem essa causa da Lei do Silêncio, certamente terão a simpatia da população e, consequentemente, votos.
Anselmo Tadeu
Santo André

Lucros. Mais nada!
É extremamente lamentável que os bancos ainda não tenham procurado as lideranças sindicais para negociar as reivindicações da categoria. O que pensam? Que mandam e desmandam e ninguém tem a ver com isso? Talvez seja isso mesmo. A impressão que se tem é a de que, para essas instituições, quanto pior, melhor, afinal, não têm nenhum tipo de prejuízo. Cômico, não fosse trágico, é que faturam cada vez mais, estão cada vez mais ricos, um engolindo o outro, não se importam com o que acontece da porta de vidro para fora, e ainda fazem propostas ridículas. Será que não podem dividir um pouquinho do lucro com os explorados colaboradores?
Vitor de Arruda Fernandes
Santo André 




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