A entrevista do técnico Dunga depois do jogo em Fortaleza foi surreal. Ele disse que se a Seleção Brasileira não tivesse perdido tantos gols poderia ganhar a nota 9. Mas como foi “só” 3 a 1 ele deu nota 8,5.
A torcida brasileira parece ter visto outro jogo. O Brasil ganhou por uma combinação de fatores favoráveis, mas não convenceu. O primeiro gol com menos de 40 segundos deu tranquilidade. A vantagem de 2 a 0 estabilizou o emocional dos jogadores. Mas convenhamos, ainda bem que o adversário era a Venezuela, fraca, fraquíssima.
Ainda assim a defesa de Dunga falhou no gol do adversário. E foram poucas as chances perdidas e a nota de 8,5 lembra aquele professor bonachão, camarada, que não consegue reprovar qualquer aluno, mesmo que ele seja ignorante.
A Seleção venceu, mas não convenceu. Oscar voltou a jogar mal, Dunga não está conseguindo dar padrão tático ao time e poucos se salvaram. Boa exceção foi William, autor de dois gols contra a Venezuela.
A ‘prova dos 9’ será contra a Argentina. Mesmo jogando mal nas duas primeiras partidas das Eliminatórias, nossos próximos adversários têm mais qualidade e preocupam qualquer um. Felizmente, Neymar estará de volta. Pelo menos um fora de série poderá amenizar as teimosias do técnico e a clara fraqueza do nosso time.</CW></CS>
Inacreditável
Na década de 1980, quando presidiu o São Paulo pela primeira vez, aos 38 anos, Carlos Miguel Aidar era unanimidade. Sua capacidade foi reconhecida quando os 12 presidentes dos maiores clubes do Brasil o escolheram como o primeiro comandante do Grupo dos 13, grande sensação na época.
Nos últimos dias fiquei pensando as razões que levaram Carlos Miguel a renunciar e deixar o São Paulo pela porta dos fundos.
A se confirmar as suspeitas e as acusações de Ataíde Gil Guerrero, o ex-presidente tricolor escreve um epílogo lamentável em sua história como esportista.
A biografia de Carlos Miguel ficou manchada e dificilmente ele será lembrado como aquele dirigente que marcou época na década de 1980.
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