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Quando o PT abandonou os pobres
Do Diário do Grande ABC
01/10/2015 | 07:50
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Artigo

O Partido dos Trabalhadores nasceu em 1982 da união de sindicatos, grupos ligados à esquerda da Igreja Católica, intelectuais, artistas e estudantes que haviam se organizado, não apenas para representar politicamente os mais desfavorecidos, mas que tinham projeto de profundas reformas políticas e sociais. O PT era a promessa de inclusão dos excluídos.

O discurso e, naquele tempo, as ações de seus integrantes tornavam possível a qualquer um fazer parte da construção de outra política. A voz dos anônimos era ouvida nas inúmeras assembleias ou, aos brados, nas ruas. A participação era a tônica da construção de Brasil que o PT esperava mudar.

E o PT começou a se incluir no processo político. Ainda na assembleia que elaborou a atual Constituição de 1988, o lado oposicionista do partido se fez presente e 15 de seus 16 congressistas votaram contra a Lei Maior, ainda que esta ficasse conhecida como Constituição Cidadã pela grande quantidade de direitos que conferia à população em geral. Disseram eles que o ‘PT, como partido que almeja o socialismo, é por natureza partido contrário à ordem burguesa, sustentáculo do capitalismo’ e, por esse motivo, rejeitavam a Constituição.

Finalmente, com Luiz Inácio Lula da Silva, o PT alcançou a Presidência da República e começou a implantar profundas reformas sociais, proporcionadas pela herança bendita deixada por Fernando Henrique Cardoso. Com os gastos públicos controlados e com baixa inflação, o PT conseguiu garantir aos mais pobres o aceso ao consumo e às universidades. O Brasil que o PT sempre almejara era, enfim, possível de se realizar.

A boa fortuna que o Brasil atravessava também atingiu os dirigentes petistas e nunca antes na história deste País tantos companheiros enriqueceram tanto em tão pouco tempo. O acesso ao poder garantira não apenas incontáveis cargos, benefícios aos sindicatos e artistas engajados, mas, sobretudo, grandes oportunidades para negócios e negociatas.

Os petistas graduados não mais eram pobres, ou sequer classe média. Estavam ricos. As vacas gordas também chegaram à própria legenda, o dinheiro corria fácil. Vinha dos companheiros bem empregados que necessariamente doavam parte de seu salário à sigla e de ricos empresários.

E os pobres? Bem, estes são necessários agora apenas na época do voto. Os políticos petistas mantêm o discurso, mas a realidade deles já se transformou. A promessa do PT – ao menos para seus dirigentes – se cumpriu.

Patrícia Bueno é diretora executiva do Movimento Endireita Brasil.

Palavra do leitor

Se o povo souber!
Há um vereador velho de casa na Câmara de Santo André que disse que a torcida do Ramalhão não tem força para eleger nem um síndico. Pode ter certeza, caro vereador, um síndico não temos força para eleger, mas se a população de Santo André – que se não torce para o futebol da cidade, mas acompanha o vôlei ou o basquete do município – souber o seu nome você não se elegerá nunca mais, com certeza. Cidadão andreense, não deixe mais esse pessoal enganar e prometer algo que não é capaz de executar ou cumprir.
Fernando Cesar Toribio
Santo André

Refletir e mudar
Mesmo que possa parecer irônico, acredito que no meio de toda essa turbulência devido às crises econômica e política há muito a aprender. Afinal, soubemos na pele qual o resultado de gestão fajuta, que mostra aquilo que não tem. E, agora, nas próximas eleições, vale a pena refletir de verdade em quem votar. Vamos lutar por nossos direitos e fazer com que o Brasil seja a cara do povo, e não de minorias poderosas. É tempo de pensar, refletir e mudar!
Lilian Capitanio
São Bernardo

Acylino Bellisomi
Lembro do professor Acylino com muito carinho. Candura é a palavra que o define. Mesmo com todo o barulho que nós, garotos à época, fazíamos ao descer com nossos carrinhos de rolimã pela rua de sua casa nunca esbravejou com ninguém. Descanse em paz, professor.
Vanderlei A. Retondo
Santo André

Dom Pedro
Estava lendo a coluna intitulada ‘Solidariedade é solução’ desse Diário e pensando durante a leitura: ‘Como ainda existem pessoas de bom coração e atitudes grandiosas’ (Setecidades, dia 21). Parei para ver quem era o colunista de tamanha ‘solidariedade’ e senti muita alegria em ver que era o nosso bispo dom Pedro Cipollini. Imediatamente comecei a escrever me solidarizando com a solidariedade dele. Que Deus o abençoe sempre, dom Pedro!
Rosemeire Kern
Santo André

O mais completo
Como leitor, parabenizo este Diário pela excelente manchete ‘O que aconteceu com o Brasil?’ (dia 27). Precisamos de um jornal que não abranja somente a região. Não devemos comprar outro jornal para ter as informações sobre o País, principalmente no momento que vivemos. Espero que essa edição tenha sido a primeira com série de reportagens que, além de dar as notícias, tragam análises e promovam a discussão. Sucesso!
Adilson Somensari
São Bernardo

Mau exemplo
A ‘madama’ foi na sede da ONU dizer conversa fiada, como sempre. Dentre tantas, falou que está cortando gastos. É mesmo, minha senhora? Levou um bando de gente e ficou em hotel cuja diária custa apenas R$ 28 mil. Em se tratando de um País é uma mixaria, mas valeria o exemplo se ficasse numa ‘espelunquinha’. Aliás, onde gente do PT frequentava antes de tomar o poder.
Nelson Mendes
São Bernardo

Artigo
Queremos expressar nossa gratidão, carinho e agradecimento a este Diário pelo Artigo ‘Casa da doação de órgãos e tecidos’ (Opinião, dia 29). Já colhemos os frutos, e elaboramos mais um projeto inovador com o intuito de ajudar as pessoas que carecem de transplante no território nacional.
Wilma Maria Moraes Carvalho Rosa e equipe de voluntários do Instituto Paulista de Educação em Saúde 




Comentários

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