Entre os documentos apresentados, estão um inquérito aberto em 1995 contra o ex-assessor de Medeiros e autor das denúncias, Wagner Cichetto, no qual ele é acusado de tentativa de extorsão. O outro é um relatório do Tribunal de Contas da União que aprova as contas do Instituto Brasileiro de Estudos Sindicais, onde a verba que deveria ter chegado a Força Sindical teria origem.
Para encaminhar o caso ao Conselho, a Corregedoria deve encontrar provas das irregularidades e não apenas levantar indícios, de acordo com o Código de Ética promulgado nesta semana. Para isso, o corregedor quer ouvir Cichetto, o deputado Jair Meneguelli (PT-SP), ex-líder da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e o atual presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva.
Neto não quis dar mais detalhes sobre o depoimento, mas garantiu que o processo não será arquivado. Medeiros deve ter o sigilo fiscal e bancário pelo conselho.
O deputado, que foi um dos fundadores da Força Sindical, teria desviado US$ 2 milhões para uma conta no exterior e pode responder processo criminal por evasão de divisas, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro.
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