A greve dos servidores do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) entra hoje no 52º dia. Os profissionais que cruzaram os braços estão pelo quarto dia seguido ocupando a superintendência do órgão em São Paulo. Hoje será realizado ato público no local, às 15h.

Enquanto a paralisação segue, os servidores se queixam do corte do ponto, que descontará os dias parados dos salários.
Na quarta-feira, o Ministério do Planejamento enviou nova proposta do governo para a pauta reivindicatória e, segundo o Ministério da Previdência, aguarda a manifestação das entidades. No entanto, no documento consta a mesma oferta de reposição salarial, de 21,3% a serem incorporados em quatro anos, rejeitada pelo Sinsprev (Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Previdência no Estado de São Paulo). Os servidores do INSS querem reajuste de 27,3% corrigidos de uma só vez.

Nos últimos dias, os profissionais tiveram de atender decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça) que determinou mínimo de 60% dos servidores trabalhando em cada unidade do órgão, enquanto durar a greve. “Para quem não for atendido em decorrência da greve, o INSS considerará a data originalmente agendada como a de entrada do requerimento, a partir de quando são gerados os efeitos financeiros nos benefícios”, garante o instituto.