Rogério Ceni ainda é o jogador com o maior número de partidas de Libertadores no elenco do São Paulo. Mas em edições o goleiro divide o posto com Jorge Wagner. O meia disputará pela sétima vez o torneio continental. A diferença é que o camisa sete tem no currículo aparições por outras equipes na competição, enquanto o capitão só contabiliza partidas pelo São Paulo. São 60 jogos contra 43 de Jorge Wagner.

A primeira participação do meia na Libertadores foi pelo Cruzeiro em 2001. Ele disputou sete partidas na equipe que tinha como técnico Felipão. O time de Belo Horizonte acabou eliminado nas oitavas de final pelo Palmeiras na disputa por pênaltis.

Dois anos depois, Jorge Wagner participou do torneio pelo Corinthians. Foram seis jogos e nova queda nas oitavas de final, agora diante do River Plate, da Argentina.

O meia ficou ausente até 2006, quando voltou à Libertadores com o Internacional. Ele começou como reserva na equipe de Abel Braga, mas ganhou a titularidade durante o torneio - fez 13 jogos ao todo - e foi importante na conquista do inédito título, derrotando o São Paulo na decisão.

Negociado com o Betis, da Espanha, pouco depois de ser campeão com o Colorado, Jorge Wagner voltou ao Brasil e ao São Paulo em 2007, quando participou de apenas três jogos na campanha que parou no Grêmio, nas quartas.

Em 2008, ele entrou em campo em oito jogos, mas viu o Tricolor ser eliminado por outro brasileiro, o Fluminense. A história se repetiu em 2009, quando o São Paulo caiu diante do Cruzeiro e Jorge Wagner fez seis jogos. "É difícil escolher qual eliminação foi mais dolorosa", comentou o jogador que, no ano passado, ficou no banco contra o Cruzeiro. "Não tive como ajudar."

O bicampeonato seria especial. "Todo jogador gosta deste torneio porque o título dá reconhecimento muito grande. Mesmo depois de seis anos, eu tenho a mesma ansiedade de quem vai jogar pela primeira vez", concluiu Jorge Wagner.