O setor produtivo também quer o fim dos encargos trabalhistas que impedem a contrataçao de mao-de-obra. Sabas Pretelt, que dirige a Fenalco, quer um pacto tripartite entre sindicatos, empresários e governo. A proposta de Pretelt sugere que os executivos do setor público e privado nao tenham aumento no ano que vem e que os aumentos de salários dos trabalhadores de nível médio e baixo nao superem o do custo de vida. O dirigente da Fenalco também quer que a contrataçao de pessoal entre 18 e 25 anos nao contemple 13º, seguridade social e indenizaçao para o caso de demissao.
O presidente da Federaçao Nacional de Trabalhadores Estatais, Wilson Borja, acredita que aceitar a sugestao dos empresários é tirar toda a garantia dos trabalhadores. Miguel Caro, vice- presidente da Central Unitária dos Trabalhadores da Colômbia (CUT), disse que o desemprego chegou a 19% em maio e que continuará subindo se o governo nao adotar soluçoes estruturais. "O problema do desemprego está ligado ao modelo econômico de abertura total iniciado no começo da década", disse Caro.
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