O Palmeiras perdeu peça de destaque no meio campo para a sequência do Brasileiro. O volante Gabriel teve constatada em exame ruptura do ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo na derrota por 1 a 0 para o Atlético-PR, domingo, no Allianz Parque, e só voltará aos gramados em 2016.

Ele será operado nos próximos dias e não teve a data de retorno confirmada – o tratamento para esse tipo de lesão leva em média seis meses.

Gabriel é titular desde o começo do ano, ainda com a equipe sob comando do técnico Oswaldo de Oliveira, e tem desempenhado papel fundamental no esquema. Além de ser o atleta de linha que mais atuou em 2015, o volante é o maior ladrão de bolas do elenco no Brasileiro (35 roubadas em 16 duelos, média de 2,19 por jogo), segundo o portal Globo.com.

Os substitutos naturais de Gabriel são Amaral e Andrei Girotto, mas o técnico Marcelo Oliveira também pode recuar Zé Roberto, Robinho ou Cleiton Xavier, que já desempenharam a função.

VALDIVIA

Cumprindo os últimos dias de contrato com o Verdão antes de se apresentar ao Al Wahda, dos Emirados Árabes, o meia chileno não esconde a mágoa com a diretoria palmeirense. Em entrevista publicada ontem pelo Estado de S.Paulo, o meia não poupou críticas ao presidente Paulo Nobre e ao diretor de futebol Alexandre Mattos.

“Vamos ser sinceros. Para fora, a diretoria falou que me queria e, para dentro, quem cobre o Palmeiras sabe que eles não me queriam. E por falar em sinceridade, o Paulo Nobre sempre falava que eu tinha que me encaixar no contrato de produtividade, porque todo mundo que chegou se encaixou. Isso não é verdade. Vocês sabem que tem jogadores que não têm contrato por produtividade. Não sei por que ficar mentindo”, disse Valdivia que, entre outros assuntos, disse que o Alviverde deve R$ 1 milhão ao pai dele por ser o responsável pela negociação do chileno.