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Micro e pequenas ainda correm risco de fechar
Simpi
22/07/2015 | 07:28
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A 28ª rodada da pesquisa Simpi/DataFolha mostra que, após meses consecutivos de queda, os índices ficaram estáveis entre maio e junho. Ainda assim, o cenário geral é ruim, sendo que 62% dos empresários admitem o risco de fechamento de suas indústrias, caso nenhuma medida seja efetivamente tomada.

Para Joseph Couri, presidente do Simpi, o cenário é crítico, pois a tendência de estabilidade se dá em um momento ruim. “As micro e pequenas indústrias precisam de crédito produtivo para manter o funcionamento da empresa, reduzir as demissões e efetuar o pagamento de suas contas em dia. Não podemos nos contentar com uma estabilidade negativa. Somente assim será possível evitar o efeito em cascata de quebradeira”, afirma.

Realizadas desde março de 2013, as íntegras das 28 pesquisas estão disponíveis no site da entidade (www.simpi.org.br).

Programa de proteção ao emprego

Num momento de desaceleração da economia brasileira, o governo federal criou o PPE (Programa de Proteção ao Emprego), com o objetivo de preservar postos de trabalho e evitar demissões nas empresas em situação de comprovada dificuldade econômico-financeira. Publicada no Diário Oficial da União no dia 7, basicamente a Medida Provisória 680 propõe a diminuição temporária da jornada de trabalho em até 30%, com redução proporcional de salários. Na prática, a perda de renda do empregado será de 15%, já que o governo irá complementar metade dessa redução salarial com recursos do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador).

As empresas interessadas terão de hoje até o fim do ano para aderir ao PPE, que deverá vigorar por, no máximo, um ano. Ao fim do período, o vínculo trabalhista será obrigatório por prazo equivalente a um terço do período de adesão.

Certificado digital é pessoal e intransferível

As transações em meio virtual por intermédio da certificação digital estão cada vez mais presentes no dia a dia das pessoas e empresas, justamente por garantir validade jurídica e, até, a agilização na tramitação de processos. Mas, essas facilidades exigem muita responsabilidade e cuidado pelo usuário: cada indivíduo deve usar o seu próprio certificado digital, que não deve ser emprestado ou cedido a terceiros. “O titular deve manter esse instrumento tecnológico sempre sob seu cuidado e guarda, inclusive no momento de envio de documentos ao Fisco, acompanhando e recolhendo imediatamente após sua utilização”, orienta George Doi, diretor do Simpi e responsável pela área de certificação digital da entidade.

Ele explica que o certificado digital é como se fosse uma procuração aberta, ampla e irrestrita: quem estiver de posse dele, passa a ter plenos poderes em nome do titular, podendo assinar contratos, emitir documentos, realizar transferências de valores e bens patrimoniais. “Se o portador for mal-intencionado, pode causar sérios prejuízos, e quem for lesado dessa forma, dificilmente poderá contestar a validade das operações realizadas com o certificado digital”, alerta o especialista.


 




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