O São Caetano viveu momentos bem tumultuados no ano passado. Era como se as turbulências nos bastidores tivessem reflexos diretos na campanha daquele time que navegou próximo do G-4 para concluir a disputa no bloco intermediário da Série B do Brasileiro. O clube corre o risco de perder judicialmente a sede social reivindicada pela Prefeitura como patrimônio de uso público. O problema segue subjudice. Só resta esperar os desdobramentos nos tribunais.

A diretoria procura fortalecer o Azulão, que já não tem aquele irretocável modelo dos tempos de Tortorello nem a força da enfraquecida namoradinha do Brasil.

Atualmente, as arquibancadas estão vazias no Anacleto Campanella. A permanência de Toninho Cecílio no comando mudou a rotina de uma estrutura recordista em derrubar treinadores. Isso para talvez esconder as deficiências da retaguarda.

Agora, chegaram 11 salvadores da pátria dispostos a resgatar o estilo ganhador da época em que, apesar de tudo, o São Caetano surpreendeu o País ao conquistar os vices da Copa Havelange de 2000, do Brasileiro de 2001 e Libertadores de 2002, além do título estadual de 2004. Depois, iria surgir a incrível queda livre.

Agora, as fichas de Cecílio estão voltadas para reforços do nível do experiente lateral-esquerdo Paulo César, 32 anos, ex-Grêmio Prudente, que antes defendeu o Santos, Flamengo e Fluminense. O ágil volante Ricardo Conceição, ex-Santo André, é uma das apostas, a exemplo de Erandir, que completa o setor.

O zagueiro Júlio Santos, ex-São Paulo, chega para caracterizar a própria trajetória pessoal, a exemplo do ala-esquerdo Berg, do central Fred ou dos meias Walter Minhoca e Heberty, além de Túlio, Fábio Miguel e Vandinho no ataque.