O mais velho tinha 35 anos, os mais jovens, 19. Os 17 marinheiros mortos na explosao do navio de guerra americano eram, em maioria, novos na Armada e acabavam de sair da escola de formaçao. Entre as vítimas, duas jovens de 19 e 22 anos, as primeiras mulheres a morrer em serviço desde que a Marinha permitiu o trabalho delas neste tipo de navio, há seis anos.

Esta juventude aumentava o drama das famílias, principalmente localizadas na costa Leste dos Estados Unidos, e que se reuniram sábado em Norfolk (Virgínia), porto de atracaçao do USS Cole e quartel general da frota atlântica americana.

Uma primeira cerimônia em memória das vítimas foi realizada no final da manha. Os cinco primeiros corpos devem chegaram por das 16h00, hora de Brasília, a Dover (Delaware) vindo da base americana de Ramstein na Alemanha.

A Marinha programou os funerais para quarta-feira, na presença do secretário de Defesa William Cohen e do presidente Bill Clinton, que deverá retornar a tempo do Egito, onde vai participar da reuniao de cúpula de Sharm El-Sheikh.

Sábado, no discurso semanal radiofônico, Bill Clinton dise que "faremos tudo, custe o que custar para encontrar os que mataram nossos marinheiros e fazê-los assumir seus atos".

Em Norfolk, um porto militar onde ficam os navios de guerra, o momento é de recolhimento e apoio. "Está havendo uma incrível mobilizaçao da populaçao local, para reconfortar as famílias", informou Brenda Malone, porta-voz da Marinha.