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Suspeitos confessam ter matado segurança do filho de Lula
Do Diário OnLine
30/07/2003 | 14:58
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Foto: Rivaldo Gomes Dois homens suspeitos de participar do assassinato do subtenente do Exército Alcir José Tomasi, 44 anos, quando ele fazia a segurança de Sandro Luiz, um dos filhos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, confessaram o crime. O incidente aconteceu em 18 de junho, em frente à casa da namorada de Sandro, na Alameda Calcutá, em Santo André.

As prisões foram feitas por policiais do Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo (Demacro). Os acusados contaram que Tomasi foi morto numa tentativa de assalto quando ele e o cabo Nivaldo Ferreira de Santos aguardavam Sandro em um veículo Astra, alugado pela Presidência.

Os homens disseram que receberam uma encomenda para roubar um Gol, mas não encontraram o modelo na região em que estavam. Eles avistaram os seguranças no Astra e decidiram roubar o carro. Os assaltantes renderam Tomasi e Nilvado e mandaram que os dois se ajoelhassem no chão.

Foto: Rivaldo Gomes Tomasi teria se negado a ajoelhar na rua e por isso foi baleado na cabeça. Ele chegou a ser levado para o Hospital Municipal de Santo André, mas não resistiu ao ferimento e morreu no dia seguinte. Nivaldo foi ferido na mão e no tórax.

Os dois homens, identificados como Matson Rodrigo, 19 anos, e Diogo Neiva Daniel, 21, fugiram levando o Astra e abandonaram o carro pouco depois no bairro de Utinga. Em seguida, eles abordaram um motorista que saía de casa e roubaram outro veículo.

Rodrigo foi preso na terça-feira, na Zona Leste de São Paulo, após investigações do Demacro. Ele entregou Daniel, detido há 15 dias por receptação de carga roubada. No entanto, ambos acusam o outro de ser o responsável pelo tiro que matou Tomasi.

No dia seguinte ao assalto, a Polícia Civil chegou a prender dois suspeitos de envolvimento no crime na favela Heliópolis, Zona Sul de São Paulo, após uma denúncia. Eles foram interrogados e ficaram detidos por mais de 15 horas, após exames comprovarem que eles não participaram do assassinato.




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