As prisões foram feitas por policiais do Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo (Demacro). Os acusados contaram que Tomasi foi morto numa tentativa de assalto quando ele e o cabo Nivaldo Ferreira de Santos aguardavam Sandro em um veículo Astra, alugado pela Presidência.
Os homens disseram que receberam uma encomenda para roubar um Gol, mas não encontraram o modelo na região em que estavam. Eles avistaram os seguranças no Astra e decidiram roubar o carro. Os assaltantes renderam Tomasi e Nilvado e mandaram que os dois se ajoelhassem no chão.
Tomasi teria se negado a ajoelhar na rua e por isso foi baleado na cabeça. Ele chegou a ser levado para o Hospital Municipal de Santo André, mas não resistiu ao ferimento e morreu no dia seguinte. Nivaldo foi ferido na mão e no tórax.
Os dois homens, identificados como Matson Rodrigo, 19 anos, e Diogo Neiva Daniel, 21, fugiram levando o Astra e abandonaram o carro pouco depois no bairro de Utinga. Em seguida, eles abordaram um motorista que saía de casa e roubaram outro veículo.
Rodrigo foi preso na terça-feira, na Zona Leste de São Paulo, após investigações do Demacro. Ele entregou Daniel, detido há 15 dias por receptação de carga roubada. No entanto, ambos acusam o outro de ser o responsável pelo tiro que matou Tomasi.
No dia seguinte ao assalto, a Polícia Civil chegou a prender dois suspeitos de envolvimento no crime na favela Heliópolis, Zona Sul de São Paulo, após uma denúncia. Eles foram interrogados e ficaram detidos por mais de 15 horas, após exames comprovarem que eles não participaram do assassinato.
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