No mês passado, em entrevista ao Diário, o delegado Seccional de Santo André, Dejar Gomes Neto, previu que a cadeia estaria pronta no início deste mês. "O cronograma nao será cumprido pois parte das doaçoes ainda nao chegaram, mas, devagarinho, estamos conseguindo realizar o projeto", disse.
Várias das principais benfeitorias no interior da cadeia já estao prontas. Foi feita uma parede de concreto dividindo as duas alas da prisao, as grades e as celas passaram por restauraçao e a nova tela de ferro entrelaçado está na cobertura do pátio. Depois de reformada, a prisao deverá oferecer programa de terapia aos internos.
Gomes Neto destacou a intençao dos empresários em ajudar e apontou a burocracia como um dos problemas. "Sabemos que a operacionalidade das doaçoes nao é simples, depende de apreciaçoes internas, que atrasam", afirmou.
Os operários da obra atualmente estao trabalhando na parte hidráulica e elétrica do local. As tubulaçoes do esgoto e a fiaçao ainda nao chegaram para instalaçao. "A finalizaçao de tudo deve acontecer em mais um mês. E alguns dias a mais para receber os primeiros presos", alertou Itamar.
A laborterapia que os futuros presos da Cadeia se submeterao depende da construçao de galpoes que irao abrigar as oficinas profissionalizantes. Essa é uma parte da obra também nao iniciada. "A execuçao desse projeto, considerado fundamental para os internos, depende da construçao dos espaços", disse o delegado seccional.
Quando estiver operando normalmente a cadeia deve abrigar 100 detentos - a capacidade máxima - nas 20 celas existentes. As reformas começaram há quase cinco meses e foram orçadas em R$ 317 mil, fora a mao-de-obra.
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