A Fifa, reunida em um congresso em Sydney (Austrália), aprovou nesta sexta-feira uma resolução a favor da regra conhecida como "6+5" para obrigar os clubes a escalar no mínimo seis jogadores do país e um máximo de cinco estrangeiros.
A resolução recebeu 155 votos a favor e 40 delegados se abstiveram no pleito.
O presidente da Fifa, Joseph Blatter, afirmara no início do mês que solicitaria um mandato ao congresso da entidade para discutir a questão com as autoridades políticas e esportivas dos 27 governos que integram a União Européia (UE).
Porém, os deputados europeus votaram no dia 8 de maio em Bruxelas um texto contrário ao projeto de Blatter.
O Parlamento europeu pediu aos Estados membros e às associações esportivas que não introduzam novas regras que criariam discriminações baseadas na nacionalidade, como é o caso da 6+5 apresentada pela Fifa.
O presidente da Uefa, Michel Platini, já havia afirmado que não poderia brigar pela proposta do presidente da Fifa para não enfrentar a UE, já que a Comissão Européia considerara a regra ilegal.
"Ter seis jogadores selecionáveis na equipe nacional e cinco que não são é uma boa proporção. Porém, neste momento, as leis européias nos proíbem", disse Platini no início de maio.
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