O crime aconteceu por volta de 1h, quando os amigos Alexandre José Florêncio, de 21 anos, Cláudio Almeida Xavier, de 28 anos, e Sidnei Florêncio, de 27 anos, esbarraram na acompanhante de Matos. Com o ocorrido, o grupo iniciou uma discussao que durou cerca de cinco minutos.

Depois de alguns instantes de desentendimentos, Matos sacou um revólver calibre 38 e descarregou, à queima roupa, cinco tiros contra Florêncio e Xavier. O primeiro foi antingido na regiao do tórax por dois projéteis, foi encaminhado ao hospital, mas morreu em seguida. Já Xavier teve o antebraço baleado e também foi imediatamente encaminhado ao hospital. Ele está em observaçao e nao corre risco.

Após o crime, Matos tentou fugir pelo salao, onde estavam cerca de 5 mil pessoas. Nao conseguiu porque foi perseguido e pego pelos freqüentadores. Capturado, Matos foi agredido pela testemunhas do homicídio e, logo depois, foi socorrido por Jefferson da Silva, de 34 anos, policial militar que estava à paisana na Associaçao Atlética Industrial.

A Guarda Municipal de Mauá foi acionada, encaminhando Matos para a cadeia pública. Com ele, foi encontrada uma pistola calibre 38 cano curto, com o número de identificaçao raspado. Segundo informaçoes da polícia, Matos nao tem porte de arma e alegou inocência, dizendo que nao foi o autor do disparo. Pelo menos três testemunhas reconheceram o auxiliar de montagem como o homicida.