Em comunicado, a Federação Internacional do Automobilismo (FIA) diz que tomou parte no caso e determinou a convocação devido "ao incidente registrado na última volta do Grande Prêmio da Áustria, além dos incidentes ocorridos na cerimônia do pódio".

No último GP de F1, ocorrido neste domingo, Barrichello seguiu ordens da Ferrari e cedeu sua vitória a Schumacher na última volta do circuito de Zeltweg, na Áustria. Ao final da corrida, o piloto alemão entregou o troféu ao brasileiro, que subiu no ponto mais alto do pódio no lugar do companheiro de equipe.

Após o fim da prova, o público no GP da Áustria começou a vaiar a Ferrari. A decisão da equipe italiana ainda provocou críticas da imprensa internacional e de outras escuderias, como a Williams e a McLaren.

Apesar das críticas e da convocação da FIA, a Ferrari não se mostrou muito arrependida da ordem dada a Rubinho. O diretor técnico da escuderia, Ross Brown, afirmou que o episódio de domingo pode voltar a se repetir enquanto o campeonato mundial não for decidido.

O próprio presidente da Ferrari, Luca di Montezemolo, disse que a decisão de deixar Schumacher vencer foi a mais correta. “Endosso e divido a culpa pela escolha, porque as contas devem ser feitas no final do ano", afirmou. No entanto, Montezemolo confessou que chegou a torcer por Rubinho nos instantes finais da corrida.