As últimas propostas do governo da Grécia para romper o impasse nas suas negociações com credores internacionais preveem uma economia com pensões equivalente a 1% do Produto Interno Bruto (PIB) a partir de 2016, afirmaram duas autoridades com conhecimento da oferta grega.

Para este ano, a economia proposta por Atenas é de 0,4% do PIB, patamar próximo à meta exigida pelos credores, disseram as fontes.

Se os cálculos forem confirmados pelos credores, as novas propostas representariam um grande passo no sentido de superar o impasse de quatro meses que trava as conversas entre Grécia e credores.

A Comissão Europeia, o Banco Central Europeu (BCE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI), credores de Atenas, têm exigido economia anual de pelo menos 1% do PIB no sistema de pensões da Grécia, mas o governo grego vinha até então resistindo a fazer cortes dessa magnitude.

Técnicos da Grécia e dos credores estão revisando as últimas propostas da Grécia, apresentadas ontem, antes da reunião de cúpula da zona do euro, que será realizada mais tarde para discutir o assunto. Fonte: Dow Jones Newswires.