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Rivalidade dá o tom na final do Rio/SP
Analy Cristofani
Do Diário do Grande ABC
11/05/2002 | 19:33
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Atrativos não faltam para o clássico entre Corinthians e São Paulo neste domingo, às 16h, no Morumbi, na segunda partida final do Torneio Rio/São Paulo. O Corinthians quer carimbar de vez sua superioridade no semestre e ganhar moral para encarar o Brasiliense em outra final, na Copa do Brasil. O São Paulo precisa acabar com a série de derrotas para o alvinegro, garantir o semestre e provar à nova diretoria que o grupo é competente. Com a vitória por 1 a 0 no primeiro jogo, o Corinthians tem a vantagem de um empate. Uma vitória Tricolor por um gol de diferença vai levar a decisão para o número de cartões — são dois amarelos para cada lado.

O Corinthians de Carlos Alberto Parreira, que já eliminou o São Paulo da Copa do Brasil, venceu também duas vezes no Rio/São Paulo, por 3 a 1 e 3 a 2. O São Paulo de Nelsinho Baptista imagina dar o troco no rival. A bronca dos jogadores com o alvinegro só não é maior do que o desejo de vingança de Nelsinho contra seu próprio diretor de Futebol, Carlos Augusto de Barros e Silva, responsável por seu pedido de demissão.

Parreira tem a dimensão exata do que vai enfrentar. “O São Paulo vai fazer o jogo da vida dele. Com certeza, estão com o Corinthians na garganta por tudo o que aconteceu. Será uma partida dificílima”.

Mas se o Corinthians chega ao último jogo do Rio/São Paulo embalado e com a vantagem conquistada na primeira partida, o time traz seqüelas da campanha: estresse emocional e excesso de responsabilidade. “Nosso trabalho mais importante é ganhar fora de campo. O resto, é conseqüência”, ensina Parreira.

Nelsinho Baptista tem grandes chances de jogar como gostaria, com França e Kaká. Já na defesa, o zagueiro Émerson caiu em desgraça e perdeu o lugar para Reginaldo. Nelsinho, no entanto, planeja manter o suspense até a chegada ao Morumbi.




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