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Inteligência e sistemas de apoio

Quantas decisões equivocadas você já tomou ou viu alguém ou alguma organização tomar?

Do Diário do Grande ABC
17/06/2015 | 08:14
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Artigo 

Quantas decisões equivocadas você já tomou ou viu alguém ou alguma organização tomar? Já parou para pensar por que elas não deram certo? Quantas empresas já quebraram ou perderam parte significativa de seu mercado por tomarem decisões ruins? Já parou para pensar por que isso acontece? Para mim, a falta de informação ou a incapacidade de dar o devido valor à informação que lhe foi entregue ou está disponível é a principal causa da má decisão. Lembro que informação demais disponível também gera falta de informação, pois quem a utiliza fica perdido, sem saber qual utilizar e qual é realmente relevante para aquele momento.

Sistemas de apoio à decisão, em geral, disponibilizam para o tomador de decisão série de informações, na sua maioria sintetizando dados internos da organização. Apresentam pouca ou nenhuma variável qualitativa, fatos ou eventos, e quase nada sobre o ambiente externo. Muitas vezes, também apresentam tanta informação que quem toma a decisão acaba não sendo consultado durante o processo. Não é qualquer informação que o tomador de decisão necessita. Ele precisa da informação certa, na hora certa, para tomada de decisão certa. Essa informação oportuna deve atender a finalidade bem definida, ser relevante, clara e precisa. Também deve ser concisa, pois o tempo nunca teve tanto valor. Essas são características da inteligência produzida, que também deve ser capaz de antecipar acontecimentos para evitar que a organização e/ou o tomador de decisão sejam surpreendidos.

Cabe ao profissional de inteligência competitiva produzir essa informação que faz a diferença, mas também conseguir romper os pontos cegos desenvolvidos pelo decisor para que a informação se transforme em decisão e ação. Bom sistema de apoio à decisão deve levar em conta princípios da inteligência e ser capaz de absorver a inteligência produzida. Bom sistema é capaz de alterar até a cultura da organização, como ocorreu no início da década de 1990 com a IBM, que vinha perdendo mercado em anos consecutivos e nem se dava conta. Nem tinha conhecimento que tinha concorrentes que estavam crescendo dentro do mercado dela, sem que percebesse. A implantação do sistema de inteligência na IBM, além de municiar a empresa com informações relevantes para o processo decisório, tinha como objetivo mudar a cultura da organização e eliminar os pontos cegos ligados ao mercado e à atuação da concorrência.

E na sua organização há sistema de inteligência que suporta o processo decisório? Ele alimenta os sistemas de apoio às decisões existentes? Se não, sugiro investir antes que seja surpreendido pelo seu concorrente ou entrante.

Elaine C. Marcial é professora de Inteligência e Sistemas de Apoio à Decisão no MBA em Inovação, Inteligência e Estratégia Competitiva do Instituto de Pós-Graduação e Graduação.

Palavra do leitor

Encenação
A maioria dos nossos políticos, tanto da situação como da oposição, não tem vergonha na cara mesmo! Continuam surdos. As manifestações de protesto ocorridas em todo País não foram ouvidas. Temos de ser mais incisivos, porque esses ‘caras’ são casca-grossa. Nem sequer os arranhamos. A tão esperada reforma política, pretendida pela sociedade e agora em discussão pelos nobres parlamentares, não passa de encenação. É farsa! Continuam se lixando para a Nação, para nós e, como sempre, unidos exclusivamente em interesses próprios. Para eles, importante é o poder. Não o Brasil, não o que pensamos, queremos e merecemos. Para ‘suas excelências’, tudo está ótimo e pode até melhorar se a sociedade que paga seus absurdos privilégios for ignorada como tem sido até aqui. Antes de se corrigirem, insistem na manutenção do voto obrigatório e em mais vantagens. Quero dizer a eles que façam o que deve ser feito, que mesmo sem sermos obrigados compareceremos às urnas sim, com muito orgulho, disposição e prazer.
Nilson Martins Altran
São Caetano

Incapaz
As declarações do ministro Luiz Edson Fachin sobre delação indicam a que ele veio. Ou o ministro pensa que o juiz Sérgio Moro é néscio?
Tânia Tavares
Capital

Saco sem fundo
Dia desses, a ‘competenta presidenta de coração valenta’ convidou a população a consumir! Como assim ‘madama’, se o endividamento é o maior em dez anos, conforme informa o Banco Central? Será que vossa excelência pensa que dispomos de cartão corporativo – verdadeiro saco sem fundo – como a senhora?
Aparecida Dileide Gaziolla
São Caetano

Coronel Soffner
Diadema já esqueceu e abandonou o nosso amigo coronel? Este Diário publicou a reportagem ‘Polícia Militar recebe dois novos comandantes’ (Setecidades, dia 13). Pude confirmar o que havia sido anunciado pelo chefe da Casa Militar do Governo do Estado de São Paulo, na Câmara de Diadema, na solenidade de entrega do título de cidadania diademense ao nosso amigo tenente-coronel da Polícia Militar Marcel Lacerda Soffner. Nessa belíssima solenidade, participaram, dentre outras autoridades e no que tange a Diadema, vários representantes do prefeito e seu desgoverno, e 80% dos vereadores, que nos seus discursos entoaram intermináveis loas, que de tão pesarosas, levaram a torrente de lágrimas o nosso amigo coronel homenageado. Onde foram parar os autores de tão sensibilizadas manifestações de carinho, gratidão, apreço, consideração, estima, saudade e votos de plena felicidade com o nosso amigo coronel se nenhum representante de Diadema participou da solenidade militar em Santo André? Vergonha para Diadema, que humildemente pede-lhe perdão, amigo Marcel Lacerda Soffner.
Filipe dos Anjos
Diadema

Tudo nosso
Nesses dias de drones e outras engenhocas voadoras, que qualquer um pode fabricar no quintal de casa, vai ter muita gente vendo naves alienígenas voando por aí. Mas ninguém precisa ficar preocupado, não é preciso ser nenhum Stephen Hawking para concluir que não existe vida inteligente e evoluída em todo o universo, incluindo nosso planeta Terra. E caso houvesse, com toda certeza já teríamos chegado lá e eles aqui. Aonde se conclui que estamos por nossa própria conta nesta imensidão sem fim. Pura e simplesmente!
Maria Elisa Amaral
Capital

Questão de coerência
Fala-se demais sobre deficit no INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) sempre pesando para o lado do setor privado, quando as pessoas envolvidas não analisam o fato em sua raiz e com coerência e serenidade. Há sete anos foi divulgada declaração do então secretário do INSS Helmut Schwarzer de que o peso do deficit representava 80% do setor público e somente 20% do privado. A realidade é que somente o setor privado produz insumos para sustentar toda a massa pública e suas despesas. Assim, é injusto e agressivo que tenha me aposentado em 1980 com oito salários mínimos, isso é, 80% do teto, e hoje receba apenas 5% do máximo. É humilhante, debochado, como se dessem bofetada em cada um. Essa é a realidade dos últimos governos, que nada fizeram ou fazem com lógica e eficiência e nada realizam porque não raciocinam e nunca tiveram interesse para tal. E os políticos, indiferentes, tudo aceitam com seus conchavos e ainda aplaudem.
João Roberto Gullino
Petrópolis (RJ) 




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