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Desafio de Redação chega a Diadema
Bruno Martins
Luana Arrais
23/08/2011 | 07:30
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O concurso literário promovido pelo Diário chegou ontem a Diadema, mesmo dia em que os alunos de Mauá tiveram seu último dia de provas. A quinta edição do Desafio de Redação tem neste ano o tema Profissões do Futuro, para os estudantes que estão cursando até o 2º ano do Ensino Médio. Já os alunos do último ano, em fase pré-vestibular, escrevem sobre Profissões do Pré-sal, da Indústria do Petróleo e Gás.

Entre futuros jogadores de futebol e futuras modelos ou estilistas, a estudante Ingrid Silva, 11 anos, já percorre caminho que surpreende seus colegas. A estudante da EE João de Melo Macedo, uma das primeiras participantes de Diadema no Desafio, escolheu a economia como tema para sua redação.

O interesse de Ingrid pelo mundo econômico surgiu com o irmão mais velho, formado na área. Ela adora as aulas de matemática e recebe o apoio dos pais em sua escolha. "Meus colegas criticam muito, perguntam se tenho certeza da minha escolha. A maioria não gosta de lidar com números e acha o assunto chato", opinou.

Apaixonada por animais e plantas, Bruna Xavier, 14, sabe que também é exceção quando conta aos colegas que pretende ser bióloga. Empolgada com a redação, Bruna considera importante discutir cedo sobre o futuro profissional para não se arrepender depois. Seus amigos não fogem do sonho da maioria e não se interessam por profissões diferentes. "Acho que eles deviam pensar em outras coisas." A aposta de Bruna para o futuro está na área de que mais gosta: meio ambiente. 

MAUÁ
"A maioria dos nossos alunos não tem objetivo. Esses temas melhoram a aprendizagem e também ajudam a mostrar outras perspectivas para os que terminam o Ensino Médio", afirmou uma das coordenadoras da EE Jardim Cruzeiro, em Mauá, Lúcia Cabrera.

Na contramão de seus colegas, um estudante do 6º ano já pensa grande. Gilberto Duarte, 12, deseja ser cientista "para ajudar a combater as doenças que existem no Brasil". Ele explicou que a vontade de trabalhar na área surgiu assistindo a um programa da TV Escola. "Fiquei fascinado com um programa que falava sobre as doenças."

Perguntado sobre o que iria escrever na redação do Desafio, ele demonstrou conhecimento na área que pretende estudar. "Vou falar sobre o Brasil e a dengue", concluiu.

 

Rede social é oportunidade na internet 

Se você pensa que Twitter, Facebook, LinkedIn, Orkut e outras redes sociais só servem para bater papo e reencontrar amigos, está enganado. As facilidades de acesso à internet trouxeram ao mercado um novo profissional: o analista de redes sociais, responsável por ficar de olho no que os internautas dizem sobre as empresas na web.

Christiano Rodrigues, 33 anos, é formado em Análise e Desenvolvimento de Sistemas e atua na área. "Quando ingressei na graduação, meu objetivo era entender melhor esse mundo novo da internet e suas relações com o mundo."

Hoje Rodrigues trabalha para agência de comunicação digital e administra 17 perfis de empresas que querem manter contato com seus clientes de forma profissional, mas com doses de informalidade.

O analista de redes sociais ganha entre R$ 2.000 e R$ 3.000. Com três anos de experiência, pode chegar a coordenador e aumentar o salário para R$ 5.000. Como gerente, ganha cerca de R$ 7.000.

Norma David, 37, atua há dez anos com internet e tendências virtuais. Formou-se em Tecnologia de Mídia Digital e ministra cursos na área.

A profissional explicou que o mercado está em expansão, porém, ainda não existe graduação específica. "É importante fazer cursos técnicos como mídia digital, gestão de marketing on-line, marketing digital ou marketing estratégico", indicou.

Para Norma, o profissional é importante por conta do impacto que a rede mundial pode trazer às empresas. "Cento e quarenta caracteres podem derrubar uma companhia, por isso, é preciso estar atento." (Camila Galvez)




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