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Saiba como construir o seu patrimônio pessoal
Carolina Rodriguez
Do Diário do Grande ABC
30/06/2001 | 19:09
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Qualquer pessoa pode se tornar um investidor, na opinião de Mauro Halfeld, professor titular na Universidade Federal do Paraná e autor do livro Investimentos – Como Administrar Melhor o seu Dinheiro, que acaba de ser lançado pela Editora Fundamento. Nele, Halfeld ensina como construir o patrimônio pessoal.

O primeiro passo, para o autor, é empregar o tempo livre para ganhar mais. Os interessados podem buscar serviços como garçons, seguranças, babás e cozinheiras aos fins de semana. Outra alternativa é dar aulas particulares ou fazer serviços de digitação de textos.

Após aumentar a renda familiar, a orientação de Halfeld é começar a poupar. Cálculos feitos por ele mostram que a economia de R$ 1 por dia, aplicado a taxa de juros de 10% acima da inflação, dão um patrimônio de R$ 100 mil depois de 30 anos. “Investir não é uma tarefa fácil. É preciso buscar boas taxas no mercado e administrar os riscos”, disse.

Para os conservadores, o ideal é destinar os recursos a fundos de renda fixa referenciados em DI. “Nestes sete anos de Plano Real, a poupança rendeu 58% acima da inflação, enquanto os CDIs (Certificados de Depósito Interbancário) acumularam 187%. Além disso, é uma aplicação simples e pode ser feita a partir de R$ 100”, afirmou.

Ações – O autor defende ainda aplicações de risco também para os pequenos investidores. Segundo ele, os fundos de ações estão cada vez mais populares e apresentam rentabilidade superior aos fundos conservadores. “As pessoas não podem ter medo de investir em ações e perder tudo porque é uma forma de ganhar mais dinheiro e conquistar a independência financeira. Mas é preciso estar ciente de que são investimentos de longo prazo.

A dica é investir em fundos indexados pelo Ibovespa (Índice Bovespa). Um estudo do autor mostra que, na década de 90, o Ibovespa pagou US$ 6 a cada US$ 1 investido, sendo que a rentabilidade da poupança foi de US$ 1,5. Segundo o autor, os interessados podem fazer aplicações pela Internet, em sites especializados, ou, se preferir, em corretoras que fazem negociação direta na bolsa. Se possível, fuja dos bancos para não pagar taxas administrativas excessivas.




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