No ano em que completa 37 anos - em setembro - , Marcelo Batatais, garante que ainda não pensa na aposentadoria. O jogador, que tem contrato com o São Caetano até 31 de maio, espera ser chamado para discutir a renovação e atuar por pelo menos mais cinco anos.
"No passado, o preconceito com jogadores com mais de 30 (anos) era maior. Na Europa, por exemplo, clubes como o Milan já contam com jogadores com mais idade. É assim em toda profissão, por isso você tem de fazer valer a experiência".
Capitão do São Caetano desde que chegou ao clube, em janeiro de 2009, Batatais tem como exemplo de superação o ex-volante Fernando, que encerrou a carreira no Santo André, em 2009.
"Ele jogou até aos 41. Espero chegar lá. Acho que dá porque sempre me cuidei e tive poucas lesões. A cada ano aumentam as limitações, mas procuro ter parâmetros. Enquanto não prejudicar meu rendimento vou seguir", garantiu.
O jogador revela que pretende esticar um pouco mais a carreira para cuidar da educação das duas filhas. "Meus pais não tiveram condições de estudar. Me dediquei e penso em jogar até onde der para que minhas filhas possam ter o que meus pais não puderam me dar."
O presidente do clube, Nairo Ferreira de Souza, disse que o São Caetano tem interesse em renovar o vínculo com o jogador. "O (contrato) do Augusto Recife também está vencendo queremos continuar com esses atletas. Acho que em março começamos a discutir isso."
Batatais recebeu o apelido em homenagem a sua cidade natal. Ele iniciou a carreira no Batatais Futebol Clube, que disputa a Série A-3 do Paulista. O zagueiro, que já defendeu Guarani, Mogi Mirim, Cruzeiro, Vitória e Coritiba, foi contratado a pedido do então técnico Vadão.
Para Batatais, a chegada de um novo treinador - Ademir Fonseca - renovou o astral do elenco. "Iniciamos mal (três derrotas), mas já tivemos dois empates fora. Acredito que agora os resultados vão aparecer".
Penúltimo colocado no Paulistão com dois pontos, o Azulão tenta a primeira vitória amanhã, em casa, às 21h, diante do Grêmio Prudente.
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