O novo presidente da Câmara, que tomou posse hoje, Rubem Branco, disse esperar que, mesmo com as dificuldades enfrentadas pelo Brasil atualmente, o nível de investimentos dos Estados Unidos no Brasil nao fique abaixo de US$ 16 bilhoes. As estimativas para este ano variam entre este valor e o montante de US$ 20 bilhoes.
Segundo Branco, as empresas norte-americanos estao em "compasso de espera" para fazer novos investimentos no País por causa instabilidade atual da economia, mas ele acredita que este período seja ultrapassado brevemente, com a estabilizaçao do valor do real em relaçao ao dólar e a aprovaçao do ajuste fiscal. "Estamos passando por um período sensível, mas ele vai ser superado em um futuro próximo", afirmou Branco.
"O único preço que ainda era controlado na economia era do dólar, mas como nao é mais, vai tornar mais interessante investir no Brasil", lembrou o novo presidente da Câmara Americana de Comércio, que é sócio da Arthur Andersen Consultoria. Branco e Korn calcularam que, em 1998, o investimento norte-americano no País em atividades produtivas tenha ficado em torno de US$ 8 bilhoes.
O Brasil perdeu apenas da China na preferência dos norte-americanos, de acordo com Korn. A entrada recorde de recursos a partir de 1994, lembrou o novo presidente da Câmara, foi conseqüência da estabilidade econômica e política no País, condiçao para que estes investimentos continuem a ser feitos.
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