O líder EC São Bernardo entrou em campo como superfavorito para encarar o Nacional, lanterna do Grupo 6 do Campeonato Paulista da Segunda Divisão. Apesar dos extremos na tabela, houve dois tempos distintos que justificam o empate de ontem à tarde, no Estádio Nicolou Alayon, na Capital. Portanto, o 1 a 1 ficou de bom tamanho na ótica dos 151 torcedores que lá estavam. Na primeira fase, o time do Grande ABC criou as melhores chances que poderiam até levá-lo a esticar o resultado.

Mas, depois de abrir a contagem - Robson, aos 21 minutos, ao conferir a sobra na pequena área - a equipe comandada pelo dentista Giuseppe Lettieri, substituto de Júlio César Passarelli, de folga para curtir a lua de mel - o Esporte passou a diminuir

instintivamente o ritmo.

Surgiram outros bons momentos para que os visitantes aumentassem a vantagem, especialmente nos pés de Chuck, Wilson, Deivid e do artilheiro Robson, o Rob do elenco, mas o bom goleiro Pedro Júnior praticaria importantes intervenções.

Na etapa complementar, inverteram-se as circunstâncias antes amplamente favoráveis ao Esporte. Como era se imaginar para quem precisaria ousar muito mais, o Nacional voltou disposto a matar ou morrer no placar.

Apesar do recuo natural para quem era pressionado, o esquema de Giuseppe Lettieri recorria aos frequentes contragolpes conduzidos pela eficiência do canhotinha Robson na coordenação e de Carlos Henrique no primeiro combate, além de Wilson e Mancuso na rotatividade. Chuck e Deivid se viravam na frente. Os laterais Ranses (na direita) e William (no lado esquerdo) cumpriam bem a tarefa de recuar ou de avançar. Já Marcelão e Danilo Bahia permaneciam atentos à correria do adversário, que ainda carrega o peso de oito derrotas consecutivas.

Aos 35, o xerife Marcelão cometeu a penalidade ao saltar na e tocar involuntariamente o braço na bola. Mas, como a trajetória teria sido interceptada, segundo interpretou a arbitragem, Oliveira converteu a cobrança para buscar a justa igualdade que asseguraria o primeiro pontinho do Naciona