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Portugueses querem exportar mármore
Da Agência Brasil
24/02/2009 | 07:40
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Divulgação


Os produtores de mármore em Portugal devem apostar nos mercados do Brasil e de Angola como forma de aumentar as exportações e conter a crise que atinge o setor. A afirmação é do vice-presidente executivo da Assimagra (Associação Portuguesa dos Industriais de Mármores), Miguel Goulão.

"Angola e Brasil são mercados a explorar. O Brasil todo é um recurso geológico, em termos de granito, mas não tem mármore, por isso temos que habituar os brasileiros a utilizá-lo, enquanto em Angola as obras não param", ressaltou Goulão.

Sob o ponto de vista do dirigente da Assimagra, na Europa, Portugal é o país que surge "em melhores condições" para negociar com os mercados angolano e brasileiro.

O governo português, de acordo com o dirigente, "tem obrigação, caso queira defender o setor dos mármores, de desenvolver parcerias que possam fomentar o aumento das exportações para os dois mercados", para que as empresas "possam ultrapassar a crise".

O vice-presidente da Assimagra explicou que está sendo feito "um estudo exaustivo relativo à realidade dos mercados do Brasil e Angola". "A crise é mundial e não se sabe até quando vai durar, por isso, o setor não pode passar à margem dela".

Ainda segundo Goulão, várias empresas do setor do mármore em Portugal estão interessadas em constituir um consórcio para criar uma central de compras e vendas, com a intenção de aumentar a competitividade e as exportações.

O projeto, segundo a associação dos industriais, prevê a constituição de um consórcio com possibilidade de avançar com um projeto para se candidatar a obter recursos do governo português.

Com a intenção de contribuir para desenvolver a internacionalização do setor, a Assimagra vai participar neste ano de várias feiras, entre as quais a Marmomacc, em Verona, Itália, a maior feira do mundo da área das rochas ornamentais, e da feira de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.

Estão programadas para este ano missões comerciais para a Rússia e Angola, mas para o Brasil não há previsão.




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