As três usinas sao responsáveis por 12% da energia elétrica produzida na Argentina. A mais antiga delas, Atucha I, inaugurada no início dos anos 70, produz 30% da energia consumida em Buenos Aires. Em conjunto, faturam US$ 150 milhoes.
As centrais atômicas nao serao passadas totalmente à iniciativa privada: o estado permanecerá como proprietário, enquanto que os concessionários se encarregarao de sua operaçao.
No momento somente funcionam duas das três usinas: Atucha I e Embalse Rio Tercero. A terceira usina, Atucha II, está com a construçao paralisada há vários anos, mas também entrará na licitaçao.
O governo argentino oferecerá as três usinas a um só operador. No entanto, quem ficar com elas estará obrigado a terminar a construçao de Atucha II, cuja conclusao implica no desembolso de US$ 700 milhoes.
Como brinde, para atrair possíveis interessados, o governo Menem concederá um subsídio de US$ 350 milhoes especialmente para essas obras. A concessao será pelo resto da vida útil das usinas.
Respondendo às críticas da oposiçao sobre os riscos políticos, econômicos e tecnológicos da privatizaçao das usinas, o secretário Mac Karthy afirmou que esta modalidade de privatizaçao "é a única forma possível para conseguir concluir a terceira usina nuclear".
Segundo a secretaria de Energia, há empresas dos Estados Unidos, Gra-Bretanha, Coréia e Espanha interessadas na concessao. Segundo o secretário de Energia, César Mac Karthy, o processo já se encontra na etapa de elaboraçao dos editais de licitaçao.
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