Os torcedores do Paysandu deixaram o estádio revoltados, ecoando um coro que dizia que o time foi comprado para facilitar a vitória do Internacional. Alguns jogadores deixaram o gramado escoltados pelo Batalhão de Choque da Polícia militar.
Polêmicas à parte, o Internacional se mostrou um time guerreiro em campo. Apesar dos gaúchos não exibirem uma qualidade técnica excepcional, os jogadores não davam uma bola sequer como perdida e disputavam todos os lances. Tanta força de vontade se traduziu em gols.
O primeiro saiu aos 13 minutos do segundo tempo, dos pés de Librelato. O ex-Corinthians Fernando Baiano fez boa jogada pela direita e, da linha de fundo, cruzou na medida para o atacante que apenas empurra para dentro do gol. O goleiro Robson, do Paysandu, apenas observa a jogada.
Na seqüência, aos 16 minutos, o próprio Fernando Baiano arriscou despretensiosamente da intermediária. Robson demorou para se posicionar e a bola morreu macia, no fundo da rede.
Com a vitória nas mãos, o Inter passou a segurar a bola, dar chutões e cair em qualquer jogo de corpo. Foi a famosa cera. Impassível a tudo isso, o Paysandu apenas tocava a bola, sem objetividade. Esta foi a gota d’água para os torcedores, que deixaram o estádio revoltados.
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