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Júlio César curte os elogios da Fiel
das Agências
14/06/2011 | 07:23
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A impecável atuação de Júlio César nos 2 a 0 do Corinthians em cima do Fluminense, domingo, no Pacaembu, ajudou o antes criticado goleiro a resgatar a confiança que havia perdido nos últimos tempos. Ontem, o camisa um acordou cedo, reviu os lances na televisão e pôde sentir, enfim, os elogios endereçados ao herói da vitória alvinegra. "Desde a final do Paulistão (contra o Santos), nunca estive tão em paz comigo", observou o badalado personagem de programas esportivos.

Depois de transferência de Felipe ao Braga de Portugal (agora no Flamengo), Júlio César assumiu a vaga do antigo titular, mas viveria os dois lados da carreira. De repente, a Fiel o responsabilizaria pelo tombo do time na finalíssima do Estadual. Ele não conseguiu segurar o chute fraquinho de Neymar.

Quase todos passaram a colocar em dúvida os limites de quem fracassaria na hora errada. O técnico Tite, ao contrário, saiu em defesa de um do vilões da história. "Encarei a pior semana da minha vida. Depois daquele jogo, me sentei atrás de uma pilastra (no vestiário da Vila Belmiro) e comecei a chorar. Muita gente veio falar comigo. Estava tão mal que nem lembro direito", desabafou.

Júlio César admite que a sombra do recém-contratado Renan (ex-Avaí e Seleção Brasileira) servirá de estímulo para que possa evoluir ainda mais. "Se a gente analisar as circunstâncias, a presença dele vai me beneficiar, como no caso do Bobadilla no ano passado. Preciso trabalhar muito. Darei o máximo de mim", prometeu. Como o duelo diante do Santos ficou para o dia 10 de agosto, o Corinthians só retoma o Campeonato Brasileiro no dia 26, no Pacaembu, no clássico diante do São Paulo.

 

MORTE - O canhoto Adãozinho, ídolo do Corinthians nos anos 1970, morreu domingo, aos 59 anos, vítima de insuficiência renal e diabetes. O antigo armador, levado ontem ao crematório de Vila Alpina, compunha o elenco da campanha do histórico título estadual de 1977 no fim do longo tabu de quase 23 anos. Ele atuou no Timão entre 1971 e 1978.

 

Tite procura esnobar e não assegura nem Alex como titular

A regularidade alvinegra no Campeonato Brasileiro levou Tite a ignorar o tamanho de alguns investimentos do clube. O comandante não pretende mexer nos titulares que colocaram o Corinthians na vice-liderança do Campeonato Brasileiro.

O técnico não promete nem a presença do supervalorizado meia Alex (ex-Inter e futebol russo, o reforço de R$ 14 milhões) como titular imediato. Ele só reclama do intervalo na tabela. "Isso atrapalha", protestou.

Quanto a possíveis alterações, não há, aparentemente, chances de Alex estrear logo. "Vamos aguardar. Quero destacar o Danilo, que se mostrou grande (nos 2 a 0 sobre o Flu)", analisou.

Desde o início da temporada, Tite defende a tese de que é fundamental não mexer na base. Jorge Henrique também ganhou confetes do treinador pelo resgate do futebol combativo de outras vezes. "Deixo que a equipe se mostre. Se ganha, vai embora", avisou.

Além de bom rendimento, o Corinthians acumula resultados que Tite considera muito importantes. Já são três vitórias e apenas um empate no Brasileirão, números que aproximaram o time da ponta.




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