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Máfia italiana ganha espaço em 'Poder Paralelo'
Luís Felipe Soares
Do Diário do Grande ABC
14/04/2009 | 07:00
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Divulgação


Muita ação, suspense e perseguição. É o que promete Poder Paralelo, novela que estreia hoje, às 22h30, na Record. A trama segue a linha de outros projetos da casa para garantir audiência, com cenas repletas de efeitos especiais e temática violenta. No caso, a máfia e o narcotráfico.

O público poderá acompanhar a trajetória de Tony Castellamare (Gabriel Braga Nunes), um brasileiro de origem italiana que vive na cidade de Palermo com a família. Ele é suspeito de fazer parte de uma rede internacional de narcotráfico e é investigado pelo delegado da Polícia Federal brasileira Téo (Tuca Andrada).

Uma ordem de matar Tony é dada no Brasil, mas acaba sendo interceptada pelo policial, que consegue salvar o ‘alvo'. No atentado, porém, morrem a mulher e as filhas gêmeas do investigado. A ação faz com que Tony, ao lado de seu filho Eduardo, viaje até sua terra natal em busca de vingança.

As imagens iniciais foram gravadas na Itália e envolveram grande produção de efeitos especiais para a cena da explosão do carro da família Castellamare.

Para Braga Nunes, gravar na Itália fez a diferença. "Foi muito importante essa filmagem no país. Não sei bem o quê, mas estar lá e saber que toda essa história de máfia existe mesmo é outra coisa".

O elenco conta também com atores como Marcelo Serrado, Paloma Duarte, Gracindo Jr., Miriam Freeland, Castrinho e Bete Coelho. Sônia Guedes, nascida em Paranapiacaba, faz o papel de Berenice, mãe que tem distintas relações com os filhos Alberto (Márcio Kieling) e Marília (Maria Ribeiro).

LIVRO - O texto de Poder Paralelo é do dramaturgo Lauro César Muniz, que se baseou no livro Honra ou Vendetta, de Silvio Lancelotti. Ao contrário do plot (ideia central) de vingança encontrada na publicação, Muniz enriqueceu a trama com um lado mais humano, principalmente com o acréscimo de relacionamentos entre seus personagens, demonstrando as dificuldades e os conflitos de diversos casais e famílias.

Com mais de 20 capítulos finalizados e prontos para ir ao ar, a nova atração da Record deve seguir o caminho apontado pelo público. "A dialética da novela dá o andamento dos acontecimentos. É impossível ignorar o feedback do público. O final ainda não existe", explica Muniz.

Experiente, o autor se diz frustrado com a simplicidade negativa dos autores de folhetins atuais. "Estou cansado da pobreza das novelas de hoje. Elas perderam a complexidade. Tanto que grandes diretores e atores estão deixando as telenovelas", comenta. "Temos que retomar nas novelas as verdades que nos incomodam. É possível fazer algo de qualidade e a audiência virá com um bom produto."




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