Economia Titulo
Resinor deve investir R$ 1 mi em equipamento
Roney Domingos
Da Redaçao
04/11/2000 | 20:25
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O diretor industrial da Resinor, Takashi Sanefuji, estuda o investimento de US$ 1 milhao na compra de equipamentos italianos que possibilitam o corte do poliestireno expansível (EPS) - popularmente chamado de isopor - em fatias aplicáveis à fabricaçao de painéis para construçao de paredes de casas. O produto é aplicado em construçoes pré-fabricadas envolto em telas de aço. A substituiçao da alvenaria proporciona reduçao de custo de construçao e isolamento térmico e acústico.

A Resinor desenvolve também um revestimento de isopor aplicado a telhados de fibra de vidro. A primeira máquina também importada da Itália já funciona na planta da empresa em Mauá e uma segunda comprada por US$ 120 mil deve chegar em um mês. O equipamento orientado por computador faz o corte do material obedecendo ao desenho ondulado das telhas. De acordo com Sanefuji, a meta é vender 20% da produçao mensal de isopor dentro deste formato, para agregar também 20% ao valor da mercadoria.

As lajotas de isopor sao utilizadas para enchimento de lajes de concreto. A Resinor é líder nacional no mercado de isopor, mas apenas 20% dos construtores optam pelo produto. Sanefuji explica que o isopor custa 10% mais caro que a cerâmica e, embora ofereça vantagens como leveza, facilidade de transporte, isolamento térmico e acústico e perda zero, acaba perdendo para a concorrência no preço.

Sanefuji disse que a Resinor começa a recuperar as vendas de seu principal produto, o bloco de EPS para a construçao civil, no qual tem a liderança de mercado. O crescimento de 20% no volume de vendas do produto no ano teve de ser revisto para 5% por causa da concorrência com os produtos à base de cerâmica.

O isopor é fabricado a partir de benzeno e eteno produzidos a partir da nafta pela Petroquímica Uniao (PqU). Estas matérias-primas sao transformados em monômero de estireno em Cubatao, polimerizadas pela Resinor e transformadas em blocos de 1,3 metros de altura, quatro metros de largura e quatro metros de altura. A concorrência levou vantagem na disputa de preço porque as matérias-primas para a fabricaçao do EPS, derivadas do petróleo, subiram 175% em um ano.




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