A polícia chegou até Josenita por meio de uma denúncia anônima no disque-denúncia. O denunciante disse que a ex-auxiliar de enfermagem praticava aborto em sua casa e cobrava R$ 600 ou aparelhos eletrodomésticos como forma de pagamento. Informou também que às 19h desta quinta, uma adolescente iria até o local para utilizar os serviços da aposentada.
Um casal de investigadores foi até a casa dela e observou à distância para esperar a jovem e flagrar a acusada ao executar o aborto dentro da casa. Como ela não apareceu às 19h, conforme a denúncia, os dois fingiram se interessar pelo serviço.
Eles foram atendidos por Josenita e a policial disse que era uma gestante e queria fazer um aborto. No momento em que a auxiliar de enfermagem concordou em fazer o serviço, o policial se identificou e deu voz de prisão. “Ela não resistiu e permitiu fazer uma busca pela casa, onde encontramos materiais cirúrgicos, como agulhas, sondas, luvas, máscaras e um estetoscópio”, disse o delegado, que a levou para a delegacia para abrir um inquérito, e a liberou. Agora, a polícia procura uma mulher que tenha feito aborto com a acusada para que testemunhe no caso para prendê-la.
A reportagem do Diário foi até a casa de Josenita e ela disse que há mais de um ano não faz aborto e que a denúncia foi feita por um morador que quer prejudicá-la. “Eu só provocava o aborto com uma sonda, mas só com as gestantes de até um mês. Também não fazia em menores”, disse ela.
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