Não vai ser fácil para o Corinthians reverter o resultado conseguido pelo fraquíssimo Guaraní. Os 2 a 0 para a equipe paraguaia provocaram tensão e alta obrigação dos corintianos no jogo da semana que vem na Arena em Itaquera.

Claro que a Fiel Torcida estará presente em massa e vai empurrar o time até conseguir o objetivo. Mas com o futebol mostrado nas últimas partidas, especialmente quarta-feira, em Assunção, o Corinthians não anima muito.

Tite terá de renunciar a aparente covardia do esquema tático de alguns jogos, armar um time ofensivo, tomar cuidados defensivos e marcar pelo menos três gols, não sofrer nenhum e fugir da decisão nos pênaltis. Não será fácil, mas é possível.

Vitória justa

O São Paulo fez a sua parte. Ganhou do Cruzeiro com magro 1 a 0, mas na semana que vem estará em Belo Horizonte um pouco mais tranquilo. No entanto, sua missão, na casa do adversário, também será dificílima.

Milton Cruz precisa entender que um esquema retrancado no Mineirão será suicídio. Claro que o São Paulo será mais cauteloso. E o Cruzeiro vai atacar a todo momento. Isso é normal.

Quem entra para empatar, perde. E quem entra na retranca, normalmente também perde. E fica sem força para atacar.

Prazeres da vida

“Metade do mundo não consegue compreender os prazeres da outra metade”, escreveu Jane Austen. Os prazeres da vida devem ser sentidos e podem ser interpretados. São vários, portanto.

Um dos meus grandes prazeres, entre tantos outros, é ver Lionel Messi jogar. Talento, categoria, criatividade do jovem de 27 anos, que ainda criança lutou contra o nanismo.

Não é comum um jogador marcar por uma mesma equipe 407 gols em 476 jogos. E alguns deles foram obras-primas. Como os dois golaços contra o Bayern de Munique. Não é qualquer um que consegue produzir tamanha beleza. Messi é o maior jogador da atualidade.