Cultura & Lazer Titulo Rei do Rock
Parabéns, majestade

Elvis Presley ganha livro ilustrado sobre sua vida e obra;
se fosse vivo, o ícone da música celebraria hoje 77 anos

Luciane Mediato
Do Diário do Grande ABC
08/01/2012 | 07:06
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No dia 8 de janeiro de 1935, em East Tupelo, Mississippi, nos Estados Unidos, nascia Elvis Aron Presley, aquele que seria coroado como Rei do Rock. Se fosse vivo, o ícone da música celebraria hoje 77 anos. Para comemorar essa data, chega ao Brasil o livro 'Os Arquivos de Elvis' (Madras Editora, 160 páginas, R$ 84,90 em média). O título foi escrito por Todd Slaughter, presidente do fã-clube britânico, e Anne E. Nixon, expert internacional em Elvis. A obra contém duas características importantes. A primeira é que ela conta a história completa da vida do cantor. Este aspecto permitirá que as futuras gerações entendam quem era Elvis Presley, por que ele conquistou tantos corações e como ele se tornou rei. Outra parte importante do título é que ele contém grande número de fotografias raras e inéditas do astro.

Se o livro chega para as celebrações de aniversário, a exposição 'The Elvis Experience' vem direto de Graceland - como ficou conhecida sua mansão - para marcar os 35 anos de saudades que o rei do rock & roll deixou após sua morte em 1977.

A mostra tem abertura programada para 18 de setembro, mas ainda não tem lugar definido. Entre os itens que virão para o Brasil, estão telefone folheado a ouro do quarto de Elvis, seu figurino branco usado em um especial na TV de 1968 e até o carro vermelho do filme 'Feitiço Havaiano - Blue Hawaii', de 1961.

No dia 2 de outubro, os fãs brasileiros poderão acompanhar show em homenagem ao Rei do Rock: o 'Elvis Presley in Concert'. A experiência trará apresentação do cantor projetada em um telão, enquanto músicos e cantores que trabalharam com o ícone acompanharão as canções do vídeo ao vivo.

Mais informações como detalhes dos itens que serão enviados para o Brasil, locais da exposição e do show, datas e preços serão divulgados nesta semana.

TRAJETÓRIA

Elvis Presley foi a primeira estrela real do rock'n'roll, para não mencionar uma das forças mais importantes na história cultural, símbolo de libertação para os Estados Unidos da década de 1950. Ele uniu negros e brancos com sua música. Além de utilizar sexualidade natural que fez dele ídolo 'teen' e modelo para as gerações de rebeldes cool.

O astro foi repetidamente julgado como vulgar, incompetente e má influência, mas o poder de sua música e imagem não foi tarefa simples de merchandising. Mais de três décadas depois de sua morte, a figura de Elvis permanece inalterada. Ele já vendeu mais de 1 bilhão de discos e mais de uma centena de suas canções entrou na classificação dos 100 melhores títulos dos Estados Unidos em diferentes épocas.

Astro é referência para cover andreense

A paixão pelo ídolo muitas vezes não fica só nas músicas e filmes. Muitos dos fãs de Elvis Presley transformam a admiração em carreira. No mundo, existem por volta de 85 mil imitadores de Elvis, de acordo com as estimativas da Presley CKX Inc., empresa que administra Graceland.

Em meio a esses milhares de covers, um dos mais semelhantes e reconhecidos no Brasil é Álvaro Martins Alonço Neto, 32 anos , de Santo André, mais conhecido como Elvinho. "Se eu pudesse fazer um pedido a Deus, seria para voltar ao passado, porque eu amo Elvis Presley". A declaração traduz a paixão que o cantor desperta.

Alvaro é cover profissional de Elvis há 12 anos, mas começou a gostar do ídolo aos 8, quando assistiu a um dos filmes do astro. "Vi o Elvis dançando. Aquela energia me conquistou. Depois disso, ele se tornou minha referência."




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