Na cozinha, mais reflexos do clima familiar. As receitas das massas, feitas artesanalmente, foram ensinadas para o chefe Natalino Ribeiro Viana por sua sogra. Apesar de comandar cozinhas há 25 anos, o chefe Viana, marido de Ana Cristina, teve de aprender, por exemplo, a cortar e rechear os cappellettis um a um.

Entre as várias opções de massas caseiras, a escolhida pelo Diário foi o cannelloni de ricota e nozes ao molho branco (porção inteira R$ 19, meia porção R$ 11). Por causa do gosto acentuado, resultado de um farto recheio de ricota, o prato é recomendado aos que apreciam a combinação do queijo com as nozes. “Assim como acontece com o pesto (por causa do manjericão), só pessoas que gostam muito desses ingredientes pedem o prato”, contou Ana Cristina.

Para acompanhar o cannelloni, a dica é o polpettone recheado com mozarela e azeitonas (R$ 18), que abre o apetite só pelo tamanho e aparência. Os pratos vêm em porção farta, como em uma boa cantina italiana, e têm um aroma que se sente de longe.

Entre os pratos mais procurados pela clientela estão o talharim ao ragu (isca de filé mignon, champignon, azeitonas preta e verde e molho ao sugo, por R$ 26, para duas pessoas), o nhoque à bolonhesa (R$ 17, serve duas pessoas) e o cappelletti de carne (R$ 19,80, para dois).

Outros pratos especiais do cardápio são a vitela, que acompanha arroz branco e brócolis (R$ 36), e a perna de cabrito. Para quem quiser experimentar o cabrito, Ana Cristina aconselha ligar para o restaurante e encomendar o assado, já que ele demora uma hora para ser preparado. Como acompanhamento para a carne são servidas batatas coradas, brócolis, arroz branco e molho de hortelã. O preço da porção, que serve quatro a cinco pessoas é R$ 89.

O toque caseiro está em todos os pratos do cardápio, inclusive nas sobremesas. Nenhum dos doces, como pudins e o tiramisù, são industrializados. Ana Cristina faz questão que todos eles sejam feitos no restaurante.