A Seleção Brasileira de vôlei masculino vai usar o Ginásio Poliesportivo de São Bernardo para se preparar para a Liga Mundial, que será disputada a partir de maio. Os atletas participaram ontem de trabalho em academia da cidade e foram comandados pelo assistente técnico Rubinho, já que Bernardinho está no Rio de Janeiro cumprindo compromissos com sua equipe, o Rexona-Ades.
O primeiro desafio do Brasil será a Sérvia, dias 29 e 31 de maio, em Belo Horizonte. Depois, o time enfrenta a Austrália, dias 5 e 7 de junho, em São Bernardo, e fecha a participação na primeira fase dias 2 e 3 de julho, contra a Itália, em Cuiabá.
“Teremos torneio bastante complicado. Mas vejo como fundamental importância treinar no Brasil para sentirmos o calor da torcida e nos acostumarmos com isso já de olho nas Olimpíadas do Rio. Acredito muito na nossa equipe. Temos grupo forte, qualificado e unido”, analisou o líbero Mário Júnior.
Com a experiência de quem vai entrar em quadra pelo seu décimo ano consecutivo defendendo a Seleção Brasileira, o meio de rede Sidão, nascido em São Caetano, aprovou a oportunidade de treinar na região.
“A torcida aqui no Grande ABC, como no Brasil de maneira geral, é muito intensa, calorosa. E nós, dentro de quadra, sentimos esse apoio, essa energia toda. Nasci em São Caetano, joguei dois anos em Santo André e gosto muito daqui. Tenho certeza de que foi a escolha certa para que possamos nos preparar visando a Liga Mundial e, consequentemente, as Olimpíadas do Brasil em 2016, que é o nosso maior sonho. Estamos trabalhando como nunca em busca dessa conquista”, comentou o atleta.
Brasileiros analisam rivais e pedem atenção diante das possíveis surpresas
Apesar do favortismo de potências como a Itália e os Estados Unidos, os jogadores do Brasil pedem atenção especial diante de algumas surpresas que vêm surgindo no esporte no âmbito mundial.
“O Irã é uma seleção que tem crescido muito. Além da Sérvia, que tem equipe toda reformulada. Lógico que não podemos descartar todo o poder e a tradição de seleções como Itália, Rússia, Estados Unidos, Polônia, entre outros. Será uma das competições mais niveladas pelas quais teremos de enfrentar futuramente. Mas a nossa equipe também tem condições de vencer”, disse o levantador Rafa.
“Teremos pela frente jogos contra Rússia, Polônia, que foi a nossa adversária na final do Mundial, além da Alemanha e Sérvia. Confrontos complicados e contra equipes que não podemos cometer um descuido sequer”, finalizou Mário Júnior.
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