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Tricolor joga vida na Libertadores e tenta quebrar tabu contra Timão

Há sete anos São Paulo não vence Corinthians
no Morumbi; Ceni sequer pensa em eliminação

Felipe Simões
Do Diário do Grande ABC
22/04/2015 | 07:00
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Montagem/DGABC/AE


Um jogo decisivo que vale a sequência do São Paulo na Libertadores. É só isso que o goleiro Rogério Ceni enxerga na decisão contra o Corinthians, hoje, às 22h, no Morumbi. Uma vitória garante o Tricolor nas oitavas de final do torneio, enquanto uma derrota ou até mesmo o empate pode significar a eliminação, caso o San Lorenzo vença o Danubio por diferença de quatro gols na Argentina. Nada sobre o tabu de sete anos e 13 jogos sem vencer o rival no Morumbi, uma possível última decisão com a camisa são-paulina ou o pensamento em aposentadoria antes do fim do contrato, em agosto.

“Não venho pensando se o time vai ser eliminado. Meu único objetivo é ver o São Paulo classificado amanhã (hoje). O objetivo é chegar aos 12 pontos para sair do Morumbi já classificado”, decretou o veterano.

E o outro lado também tirou o peso da possibilidade de aposentar o goleiro mais cedo. “Entendo que o torcedor tenha essa rivalidade, mas não é da nossa grandeza. Faz parte do folclore. Com respeito. Nós, profissionais, temos respeito muito grande ao São Paulo e à história do Rogério Ceni”, comentou o técnico Tite.

Mas se ambos concordam em um ponto, em outro, foram completamente diferentes. Enquanto o técnico Milton Cruz escondeu a equipe ao realizar um rachão descontraído e treino de finalizações, o treinador corintiano não fez mistério e revelou que vai a campo com o melhor que tem – inclusive Emerson, que se recuperou de dores no joelho direito e está garantido.

No Tricolor, existe a chance de Centurión começar entre os titulares – nesse caso, Hudson perderia a vaga – ao lado de Luís Fabiano, que atua no lugar de Pato, cujo contrato de empréstimo junto ao Corinthians tem cláusula que obriga pagamento de multa no valor de R$ 5 milhões para o atacante entrar em campo.

Isto ocorre após o argentino ter dito à imprensa de seu país que não se dava bem no Tricolor por não ter se adaptado ao time e ao Brasil. Ontem, voltou atrás e disse confiar “até a morte” nos colegas, e que “juntos, somo mais”.

Rogério Ceni, companheiro de assento do argentino no ônibus da delegação – admitiu que o meia-atacante é tímido, mas garantiu ter esperança em seu desenvolvimento. “Sempre vou conversando com ele (Centurión), mas é notório que ele é tímido. Ele foi muito bem recebido por todos aqui, e dentro de campo é um atleta bem solto. Torço para que ele se adapte (ao São Paulo), tenha longa carreira e possa ser um ídolo. Contamos com ele para amanhã (hoje)", comentou.

O goleiro também seguiu a linha do argentino e pede que o time, unido em campo, seja mais compacto para achar as brechas na defesa corintiana. “Precisamos encontrar uma maneira de neutralizar o Corinthians e explorar os espaços, sermos mais competitivos e compactados. É só com a força coletiva que podemos superar”, afirmou.




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