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Pouco sono é estratégia para vencer expedição no Amazonas
Eduardo Merli
Enviado pelo Diário ao Pará
25/11/2001 | 23:53
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O sono. Qual é a melhor hora de parar para descansar em uma corrida de seis e até sete dias como o EMA 2001? As estratégias mudam de acordo com a equipe. Mas todas têm um mesmo denominador: para vencer tem de dormir pouco.

Para a equipe paulista, Scott Brasil, o planejamento é superar os 550km de corrida com apenas duas horas de sono por dia. “Acredito que esta será nossa grande dificuldade, mas teremos de dormir só isso para estar entre os primeiros colocados”, disse o capitão da Scott, Luiz Makoto.

“O grupo que quer ser campeão tem de deixar o sono de lado”, afirmou Luiz Antônio Teixeira, da equipe Discovery Travel Adventure & Discovery Health/Lontra Radical Caloi, também de São Paulo, que ainda não tinham estipulado horário para dormir, mas garantia que seria pouco.

Mais radical ainda era a equipe Nokia, da Finlândia. Os quatro integrantes do time programaram de duas a três horas de sono apenas durante todos os dias do evento.

“Queremos cumprir esta meta para niguém nos passar”, afirmou Elina Makirautila, integrante da equipe filandesa.

O problema das poucas horas de sono é o aumento dos desgaste dos atletas, pois vão estar o tempo todo ou sobre uma bicicleta, ou na escalada de uma montanha, ou na caminhada, ou em uma canoa remando.




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