ouça este conteúdo
|
readme
|
Os policiais receberam uma denúncia anônima que informava sobre o funcionamento da central no imóvel. Durante quatro dias, os investigadores montaram campanas na região para tentar identificar quem seria os responsável pelos equipamentos. A suspeita recorria sobre uma mulher, conhecida no bairro como Nega. Ela seria parente do traficante Daniel Brasil, o Tiguei, 39 anos, morto na madrugada de sábado.
A morte dele motivou um toque de recolher a comerciantes e moradores da parte final das avenidas Carijós e Aclimação, no Jardim do Estádio, em Santo André, região onde o tráfico era comandado por Tiguei. O imóvel situado ao fundo da casa onde estava a central telefônica era a moradia do traficante, segundo informações da polícia.
Pouco antes da meia-noite, perto do local onde Tiguei fora morto, o corpo carbonizado de um homem, ainda não identificado, foi encontrado pela polícia, jogado em um terreno baldio na avenida Carijós. Antes de morrer, a vítima teve as pernas quebradas. O crime teria ligação com a morte do traficante.
Para o delegado do Garra, Itamar Martins, há a possibilidade de envolvimento do traficante Tiguei com a também traficante Vanira Adriana da Silva, presa em julho deste ano na praça de alimentação do Shopping ABC, com quase um quilo e meio de cocaína. Ela foi detida depois de uma investigação do Denarc e da Polícia Federal, que grampeou seu telefone.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.