A boa situação econômica nacional tem refletido no Grande ABC e os metalúrgicos são bem mais beneficiados com esta situação. A remuneração média dos 107,5 mil trabalhadores da base do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC é 136% maior do que a renda média dos moradores que detêm a ocupação principal nos domicílios da região. Excluindo os cargos de liderança listados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, a média dos salários dos metalúrgicos é de R$ 3.242,83. A média dos trabalhadores da região é de R$ 1.526,54.

As montadoras instaladas em São Bernardo, uma das quatro cidades em que o SMABC atua, têm forte contribuição neste resultado. A remuneração média dos metalúrgicos dessas empresas é de R$ 6.125,71, valor quatro vezes maior do que o faturamento médio do trabalhador da região.

As informações são da subseção do Dieese e do Instituto de Pesquisas da Universidade Municipal de São Caetano.

A base do sindicato é composta por funcionários de companhias de São Bernardo, Diadema, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra.

GÊNERO

A renda média das metalúrgicas da base do sindicato é de R$ 2.319,05, 103% maior do que o salário médio das trabalhadoras no Grande ABC, que é de R$ 1.137,22. Enquanto isso, a mesma comparação com os funcionários homens tem diferença de 89%.

CIDADES

Nem os moradores de São Caetano do Sul, dona de Produto Interno Bruto per capita de R$ 67 mil segundo o IBGE, têm ganho médio maior do que as dos metalúrgicos. O registro da cidade é de R$ 2.098,62. São Bernardo aparece em seguida com R$ 1.841,18 e Santo André com R$ 1.579,90. Mauá, Diadema, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra estão abaixo dos R$ 1.251.